Rachel Sheherazade, um bandido pelado e a moral de cueca do PSOL
Michael
Caceres
O PSOL saiu – com sua moral de
cueca – em defesa do bandido espancado, amarado ao poste, pelado, nu e com a
mão no bolso. Faz-me rir! Basta lembrar que o partido está por trás do
terrorismo moderno chamado Black Blocs. As esquerdas, com as suas ditaduras de
opinião, acham convincente defender bandidos e ignorar a sociedade.
Rachel Sheherazade |
Ao fazer um comentário a favor dos
cidadãos que detiveram um assaltante, o agrediram e o deixaram nu e preso com
uma trava de bicicleta a um poste, Sheherazade provocou a ira dos intelectuais
de esquerda e defensores dos Direitos Humanos.
Antes que prossiga: os leitores —
católicos, evangélicos, agnósticos, ateus etc. — conhecem a minha opinião: Sou
a favor da justiça, contra a violência, mas sempre favorável à punição de
bandido. E ponto! Pode parecer tautológico, mas bandido bom é bandido preso –
ou punido, leia-se como achar melhor.
Para começo de conversa, é
importante ressaltar que pegar Sheherazade como ícone da “direita” é
conveniente às ideologias de esquerda. Afinal, por mais que os cidadãos – os
sem máscaras – sejam pressionados pelos fatos distorcidos apresentados pelos
ditos intelectuais progressistas, o bom senso da maioria é contra a inversão de
valores morais que a esquerda promove.
O PSOL fez um bafafá, o líder do
partido na Câmara dos Deputados, Ivan Valente, com muita coragem – se me
permitem o trocadilho – ameaçou procurar o Ministério Público e declarou: “Defendo
total liberdade de imprensa, mas não a liberdade para mandar torturar, matar,
assassinar e fazer justiça com as próprias mãos. Ser anticonstitucional, ilegal
e aplaudida, para quê? Atrás do Ibope?”.
Muito bem! As sugestões de Valente
não foram citadas por Sheherazade, tudo o que ela disse foi que era
“compreensível” a atitude dos cidadãos que prenderam o bandido ao poste. A fala
da jornalista foi: “Num país que sofre de violência endêmica, a atitude dos
vingadores é até compreensível”, disse. “O Estado é omisso, a polícia
desmoralizada, a Justiça é falha… O que resta ao cidadão de bem, que ainda por
cima foi desarmado? Se defender, é claro”. Ela ainda completou: “O
contra-ataque aos bandidos é o que chamo de legítima defesa coletiva de uma
sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite”.
Mas valente fala aquilo que seu
partido está familiarizado. O partido tem entre os seus fundadores o italiano
Achile Lollo. Jogou gasolina por baixo da porta da casa de um adversário
político e meteu fogo. No imóvel, estavam um gari, sua mulher e seis filhos.
Dois morreram queimados: Stefano, de 8 anos, e Virgilio, de 22. Entenderam? Faz
parte do jogo político do PSOL “torturar, matar, assassinar e fazer justiça com
as próprias mãos”.
A jornalista cristã já havia sido
alvo do terrorismo dos intelectuais de esquerda em outra ocasião. No ano
passado, mais precisamente em 26 de dezembro, no Facebook do filósofo Paulo
Ghiraldelli Jr. foi postada a seguinte mensagem: “Meus votos para 2014: que
Rachel Sherazedo seja estuprada”. Logo em seguida: “Votos para 2014: que a
Rachel Sherazedo abrace bem forte, após ser estuprada, um tamanduá”. Hum? Se os
socialistas do PSOL saíram em defesa da jornalista? Evidente que não.
Para um socialista do PSOL a
suposta luta contra o preconceito, é apenas uma nuvem de fumaça para esconder o
totalitarismo, a ditadura de opinião e as campanhas sorrateiras para inversão
de valores morais. Um exemplo desta falsa luta pela liberdade de expressão e
pelos direitos sociais está nas manifestações nas ruas. Em São Paulo, por
exemplo, o serviço secreto da PM descobriu que militantes do partido estariam
recrutando punks para o quebra-quebra durante as manifestações contra o aumento
das tarifas no transporte.
O que quer essa gente? Repito: a
inversão de valores e o totalitarismo por meio da violência e do terrorismo
intelectual. Ou: faz parte da esquerda a imposição de uma luta de classes.
Vamos pensar um pouquinho. A guerra de valores na sociedade entre
“conservadores” e “progressistas” – estou do lado conservador, antes que me
perguntem – tem sempre os partidos de esquerda envolvidos.
Não por acaso, o PSOL tem entre
seus militantes Jean Wyllys, ex-bbb, deputado federal e ativista gay. Wyllys é
do tipo que veste a camisa do partido. Eis aí. Por isso, busca distorcer fatos,
impor o que chama de “direitos” e apresentando sempre uma opinião recheada de
preconceito de classes faz da bandeira seu ideal. Tratarei sobre Wyllys no
próximo artigo.
Comento:
A fala de Sheherazade é fácil de
interpretar, não tem nada de apologia ao crime, mais um desabafo sobre o terror
da impunidade e da injustiça que se instaura no Brasil. Vamos por parte.
“Num país que sofre de violência
endêmica, a atitude dos vingadores é até compreensível”.
O que é “compreensível” é a busca
por justiça, a atitude dos cidadãos em tentar resolver o problema que as
autoridades não conseguem resolver. Sheherazade não disse que o justificável é
“mandar torturar, matar, assassinar e fazer justiça com as próprias mãos”, mas
a atitude de reação contra a violência, por isso ela começa falando sobre a
situação do país: “País que sofre de violência endêmica”. E prossegue: “O
Estado é omisso, a polícia desmoralizada, a Justiça é falha…”.
A imagem do Brasil e a cara que a
imprensa progressista pintou para os cidadãos reflete a sensação de omissão,
desmoralização e injustiça. Um Estado omisso, uma polícia desmoralizada e mal
paga, com uma Justiça falha, que segue um Código Penal ultrapassado.
“O que resta ao cidadão de bem, que
ainda por cima foi desarmado?”. Qualquer criança responde a esta pergunta. O
cidadão de bem não vai sair para as ruas usando máscaras e quebrando a cidade.
O cidadão de bem não vai colocar fogo na casa do prefeito ou dos representantes
do Estado. O cidadão de bem vai buscar: “Se defender, é claro”. Uma pergunta: O
que o cidadão de bem faz para proteger sua família?
Ela ainda completou: “O
contra-ataque aos bandidos é o que chamo de legítima defesa coletiva de uma
sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite”.
Encerro:
Em nenhum momento a jornalista
disse que era justificável torturar, matar, pelar – se me permitem a piada – ou
qualquer tipo de ação extrema. O que ela diz ser justificável é a busca por
justiça diante de um Estado injusto. Mas os palermas não conseguem entender
este tipo de fala, não conseguem se posicionar ao lado do cidadão de bem, por
isso as críticas, por isso as mentiras, por isso a ira.
É mais justificável tratar o
cidadão a paus e pedras – usando máscaras, é claro – do que o bandido como ele
merece ser tratado.
Fonte:
GospelPrime
Divulgação:
www.juliosevero.com
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