“Não é uma questão de punição do ponto de vista penal. É social. Essas pessoas não são perigosas, não pegam em armas, não agridem ninguém. Essas pessoas têm dificuldade de lidar com a incapacidade financeira. Hoje, você tem uma questão de propaganda de shampoo, comida, iogurtes e roupas que é insuportável. É muito difícil você resistir. Isso não justifica pegar nada que seja dos outros. Mas uma vez que não deu pra resistir a essa vontade, isso é um problema que deveria ser levado a um serviço social”.
Ana Rita, petista que é tem a solução para este problema, é proibir a propaganda de consumo, assim ninguém deseja nada, ninguém é seduzido a desejar e querer algo.
Imagine a cena, a vingar a idéia da senadora, o
comerciante do mercadinho da esquina ao flagrar o ‘ladrão, dedo em riste
vai ralhar com ele “Furtando de novo seu moleque?”. O ladrão sai perdoado…
O projeto não fala em perdão isso é invenção.
ResponderExcluirA frase não é da Ana Rita e sim de uma advogada católica. O projeto de lei trata sobre o cumprimento d epenas alternativas para pequenos delitos."Não é uma questão de punição do ponto de vista penal. É social.
Essas pessoas não são perigosas, não pegam em armas, não agridem
ninguém. Essas pessoas têm dificuldade de lidar com a incapacidade
financeira. Hoje, você tem uma questão de propaganda de xampus,
comida, iogurtes e roupas que é insuportável. É muito difícil você
resistir. Isso não justifica pegar nada que seja dos outros. Mas uma vez
que não deu pra resistir a essa vontade, isso é um problema que
deveria ser levado a um serviço social. (...) Muitas dessas mulheres
têm um perfil único. São sempre pessoas com grande dificuldade
financeira, de baixa escolaridade e com uma dificuldade muito grande
de se colocar no mercado de trabalho. "
[Agência Brasil: Pastoral Carcerária defende mudança na lei de
pequenos furtos, 25.05.2009, disponível na internet:
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=273041, acesso em
15.12.2010]