Rachel Sheherazade e a criminalização da opinião diversa
A âncora do SBT novamente é perseguida por afirmar que a população reagir a bandidos é algo "até compreensível". Não são eles que JUSTIFICAM a criminalidade todo santo dia falando em "desigualdade"?
Há várias opiniões divergentes a
respeito do que causa a criminalidade, como combatê-la, quais as leis
que deveriam ser aplicadas. Para isso existem legisladores discutindo
como deveriam ser as leis, o que deveria ser proibido que é legalizado e
o que deveria ser legalizado e deveria ser proibido. Este é um
pressuposto da liberdade de expressão e de repúblicas e seu cuidado com a
coisa pública (res publica).
Já em países totalitários, há uma única
opinião que deve ser aceita e obedecida sem discussão. Quem discorda
dessa opinião pode ser morto, preso, deportado ou enviado para campos de
concentração (chamados de “reeducação”).
É um crime pensar diferente da cartilha – vide-se o capítulo The Law as a Child,
do “Arquipélago Gulag” de Aleksandr Solzhenitsyn, para se compreender
como o totalitarismo e o genocídio se iniciam com a instauração de leis
que punem opiniões divergentes das de um grupo auto-nomeado.
A âncora do SBT Brasil Rachel Sheherazade causou celeuma ontem novamente por afirmar que é compreensível
o que fizeram com um bandido no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro. O
bandido, que já tinha passagem pela polícia, foi amarrado a um poste
com uma trava de bicicleta por um grupo de pessoas depois de ele haver
assaltado um deles. Em seguida, foi espancado e deixado nu.
A violência tem uma origem traçada no espaço-tempo. Compreender qual é a sua causa e deslindar com isso a conseqüência é
compreender a violência. O bandido assaltou (no Flamengo, onde é fácil
testemunhar dois assaltos por dia sem nenhuma reação do poder público).
Sabendo que a polícia não conseguiria pegá-lo, e cansado da sensação de
insegurança que assola a região (alguma mulher tem coragem de passar
sozinha por ali no cair da noite? urge responder isso para não ser
hipócrita), um grupo, vendo-se em maior número, fez justiça com as
próprias mãos.
Compreendeu?
Se compreendeu isso, é
porque é compreensível. Se é compreensível, por que o alarido? Resposta
óbvia e inescapável: porque é Rachel Sheherazade. Além de totalitários
perigosos como os do PSOL quererem criminalizar a compreensão de fatos,
Sheherazade, a mulher mais atacada do país, não terá sossego enquanto
não se calar, não for presa, deportada ou morta, já que inexistem campos
de concentração no Brasil (embora certos “filósofos” também achem que ela ser estuprada é uma “punição” cabível
por ela pensar com a própria cabeça – nenhuma manifestação do PSOL
contra esse atentado anti-feminista e que fere os direitos humanos).
O Sindicato dos Jornalistas
Profissionais do Município do Rio de Janeiro e a Comissão de Ética desta
entidade (dúvida: serviram para que, até hoje?) disseram que
“Sheherazade violou os direitos humanos, o Estatuto da Criança e do
Adolescente e fez apologia à violência quando afirmou achar que ‘num
país que sofre de violência endêmica, a atitude dos vingadores é até
compreensível’”.
O PSOL, partido totalitário que busca instaurar o
socialismo soviético, afirmou que entrará com representação junto ao
Ministério Público para tentar calar a boca à força de Rachel
Sheherazade.
Nenhuma novidade até aí: criminalizar
opiniões contrárias é intrínseco ao socialismo até mesmo em pura teoria,
que dirá na prática real (a coisa que alguém ligado ao “socialismo”
mais odeia). A repressão a idéias não é um desvio ou uma novidade do
PSOL, é apenas o bom e velho comunismo
stalinista-maoísta-pol-potista-kim-jong-i lsta-ceausescusista-milose vicista-castrista-hoxhaíst a em sua forma mais morosa e ultrapassada.
Se permitir uma opinião contrária, não
existe mais socialismo e a igualdade – é princípio elementar socialista
proibir que adversários se manifestem. Por isso o capitalismo tem mais
de um jornal por país, por isso o socialismo tem paredón,
Gulag, campo de concentração e trabalhos forçados. Como maravilhosamente
resume Ann Coulter, se esquerdistas gostam de algo, é subsidiado. Se
não gostam, é proibido.
O
curioso é apelarem para a conversa mole de que Rachel teria “ferido os
direitos humanos”. Na novilíngua típica de socialistas (resumida por
George Orwell, em 1984, como “Guerra é Paz, Liberdade é Escravidão,
Ignorância é Força”, repetidas ad nauseam pelo “Ministério da Verdade”), se expressar fere os
direitos humanos. Certamente também deve ferir um direito humano
fundamental: a liberdade de… expressão. Quem deveria estar acionando o
Ministério Público pelo que aqui?
Este partido está usando instrumentos públicos criados para proteger a nossa liberdade justamente para impedir a
liberdade. É isso o que significa o L do PSOL: a liberdade de Orwell: a
escravidão – e a opinião única do “Ministério da Verdade” (já criamos
pelo menos a “Comissão”).
Rachel Sheherazade, por acaso, é
defensora de uma ditadura que assassina gays ou quer entregar a cabeça
da médica Ramona Matos Rodríguez, escravizada por essa ditadura em conluio com o PT
no tenebroso programa “Mais Médicos” e que agora pede auxílio para
fugir deste campo de concentração disfarçado, de volta para o ditador
Raúl Castro (“eleito” para se tornar tirano por seu irmão, dono da ilha
de Cuba há meio século)? Isso é ferir os direitos humanos. O PT deveria
estar sendo investigado pelo Ministério Público. Mas o PSOL é ainda mais
admirador de totalitarismos do que o PT – e se cala, porque é um
partido que existe apenas para ferir os direitos humanos.
Rachel Sheherazade por acaso assassinou
quatro pessoas na Itália e fugiu para o Brasil para não ser julgada? Oh,
não: quem fez isso foi Cesare Battisti, abraçado pelo PSOL que tentou
financiá-lo para ainda dar palestras em Universidades brasileiras com
dinheiro público, depois de já conseguir um apartamento no rico bairro
de Higienópolis, em São Paulo (luxo que nunca permitirão à médica Ramona
Matos Rodríguez, que nunca assassinou ninguém).
Por que o PSOL não achou que acabar
dolorosamente com a vida de quatro pessoas “fere os direitos humanos”?
Que apoiar um assassino fugitivo e lhe ser cúmplice não “incita a
violência”? Por que o Ministério Público não foi acionado para ver o
quanto os comparsas PSOL-PT (e toda a máquina de propaganda financiada
com dinheiro público dos blogueiros, acadêmicos e imprensa vermelha que
lhes dão suporte) estão favorecendo a morte de humanos – a destruição
aos direitos humanos número 1?
Estamos falando do partido que saiu do PT por achá-lo muito frouxo em sua implantação do totalitarismo do Foro de São Paulo.
O PT, o partido que qualquer muriçoca sabe que fez o Celso Daniel pegar
uma gripe fulminante e misteriosa (e o PSOL não saiu do PT por isso,
nem nunca tocou no nome “Celso Daniel”), que fez o Toninho do PT morrer
de velhice e causas naturais aos 49 anos (ambos misteriosamente durante o
financiamento para a campanha de Lula!), que tentou expulsar o Larry
Rohter do New York Times, do “relaxa e goza” antes de um
acidente que vitimou 199 pessoas, do Francenildo (não feriu os direitos
humanos, queridinhos humanistas seletivos do PSOL?!), do assassino
Cesare Battisti, da amizade com genocidas do escol de Mahmoud
Ahmadinejad, Muammar Kadafi (que Lula chamara de “meu amigo, meu irmão, meu líder”), Fidel Castro e do fascistíssimo Hugo Chávez, das FARC (fazer discurso com guerrilheiros no
Foro de São Paulo e defendê-las não é incitar a violência? não diz nada
sobre os 60 mil homicídios por ano no Brasil – mais de meio milhão por
década com o PT no poder?), da devolução dos boxeadores cubanos à
ditadura castrista, do Marcio Aurélio “top top” Garcia fazendo gesto
obceno comemorando que não precisará explicar duas centenas de mortes,
da dança da pizza, das reiteradas tentativas de instaurar o “controle
social da mídia”, do “socialismo petista” defendido em congresso do
partido, etc etc etc etc etc etc etc etc etc etc.
Quantas vezes o MP foi acionado para
verificar cada um desses gravíssimos atentados aos direitos humanos?
Agora querem tentar imaginar a ficha corrida do PSOL?
Rachel Sheherazade disse que é até compreensível que
um caso como o do meliante preso ao poste se dê, quando o Estado não
cumpre a sua função. E é – qualquer pessoa que a esteja criticando diz
que compreende o caso de outra forma – não que ele seja incompreensível.
Tanto
que uma página do Facebook chamada sutilmente de ”Movimento
Pró-Corrupção” (sic, sem zoeira, podem ver que é “pró” mesmo) criticou a
fala de Sheherazade, e logo abaixo postou dados do Ipea dizendo que a
“desigualdade” (sempre essa danada) é culpada pela violência. Ora, então
eles também acreditam que a violência seja compreensível! Vamos
acioná-los e colocá-los na cadeia! Onde já se viu compreender alguma
coisa?!
Por sinal, tudo o que a esquerda brasileira sabe fazer é justificar atos de violência todo santo dia. Por
que sempre entendem, justificam (ao ponto de LEGITIMAR, o que
Sheherazade não fez – ou a expressão “é até compreensível” tem o mesmo
impacto de “tem de fazer isso mesmo”?!) aqueles que cometem crimes
contra a propriedade, e nunca aqueles que cometem crimes para defender a
própria propriedade?
Como diz o maior economista vivo do
mundo, Thomas Sowell, eu nunca entendi porque é ganância querer manter o
dinheiro que você ganhou, mas não é ganância querer tomar o dinheiro
dos outros.
A hegemonia do pensamento único
permitido de esquerda na academia, na imprensa, na blogosfera e na
política não faz outra coisa senão justificar, legitimar, defender,
enaltecer a violência – e até chamar terroristas, assassinos e
defensores de genocídio, com dinheiro público, para fugirem da lei e
ganharem dividendos políticos com isso.
Nossa população, que não foi contaminada
pelo vírus da hegemonia do pensamento único ainda (mas eles estão
tentando com cada vez mais força), é ordeira demais para acionar a
Justiça até perante totalitários – por serem amantes da liberdade, não
querem abrir precedente para que perseguições judiciais se tornem rotina
– mesmo que se cometa crimes e se defenda até destruição de leis
internacionais e ditaduras que matam centenas de milhares de pessoas.
Todavia, este é o método de totalitários: cometer crimes para calar a opinião contrária – mesmo que Rachel não tenha justificado o
que aconteceu (apenas qualquer pessoa sabe que, conforme o Estado não
faz justiça, o desejo de justiça vai aumentando cada vez mais na
população, que não confia mais nas instituições corruptas e falidas).
Tampouco ela incentivou qualquer pessoa a cometer atos de violência - o que o PSOL e a esquerda fazem praticamente todo dia.
É
simplesmente estúpido, burro e mentiroso supor que algum ato de
violência futura terá como justificativa algo como “matei por que a
Rachel Sheherazade mandou matar”. Já é fácil ver qualquer assaltante,
assassino (e até estuprador, seqüestrador, torturador e matador a facadas)
justificando seus atos violentos incentivados por esquerdistas: foi a
desigualdade, a culpa é da sociedade e não minha, preciso de
distribuição de renda ou faço distribuição de renda com minhas próprias
mãos.
Se a esquerda acredita que a violência é culpa da desigualdade, toda a esquerda incita a violência e deve ser processada. Toda,
sem exceção – é assim que agem, é assim que se deve agir. Apesar da
população brasileira ser pacífica e contrária à perseguição ideológica,
se querem jogar com dois pesos e duas medidas, é assim que a população
deve agir. Processo atrás de processo em cada ato do PSOL, do PT e de
qualquer esquerdista que for.
Porém a esquerda não está preocupada em
diminuir os 60 mil homicídios por ano (alguma alma não-verminosa no PSOL
publicou alguma notinha a respeito da policial negra assassinada Alda
Castilho?) – pelo contrário, quer justificá-lo, e vem aumentando as mortes em dezena de milhar quase anualmente.
Mas está preocupada com uma jornalista
que afirma que o bandido tinha ficha criminosa (e tinha), que ele nem
teve coragem de prestar queixa contra seus agressores (ele também estava
incentivando?), que o cidadão tem direito á legítima defesa para se
proteger e proteger os frutos do seu trabalho (e tem) e que a turma dos
direitos dos manos deveria adotar um bandido antes de jogá-los
compulsoriamente no colo de inocentes (já adotaram ou vão continuar
enrolando?).
Rachel, que não incentivou e nem sequer justificou nada,
apenas disse que entende por que casos como o do meliante acorrentado
acontecem. Eu também entendo! Para mim, é perfeitamente compreensível!
Assim como compreendo o que é matar alguém em legítima defesa – e por
acaso estou incentivando alguém a matar por isso?
Alguém aí já
assassinou e me culpou, ou culpou a Sheherazade? (com o “detalhe” de que
nem um assassinato foi)
Agora quer comparar com quantos bandidos assassinam e
culpam a desigualdade? Com quantos textos aparecerão na blogosfera
tirando a culpa de assassinos (até incendiadores, seqüestradores,
estupradores, torturadores e afins), até de operadores do Direito,
gerando jurisprudência e dando amparo para que novos crimes aconteçam –
e, sem surpresa, só aumentam, chegando ao nosso recorde de 60 mil
homicídios por ano? A população deve colocar agora o Ministério Público
na cola de cada um deles.
Nossas solidariedades a Rachel
Sheherazade, e que ela e o SBT continuem com a certeza de que, apesar da
gritaria selvagem de alguns neanderthais que querem resolver tudo no
porrete (e ainda acham que eles é que são defensores de “direitos
humanos”!), a maior parte da população quer ouvir cada vez mais suas
opiniões próprias, livres, corajosas e que não precisam se dobrar à
turba do pensamento único para fazer parte da rodinha.
Se querem que paremos de acreditar que “direitos humanos” só existem para defender bandidos, uma dica simples: parem de invocá-los tão somente para defender bandidos.
E façam um favor ao Brasil: #AdoteUmBandido!
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