quinta-feira, 29 de novembro de 2012

POLICIA DO PARANÁ - HÁ MENOS DE UMA SEMANA , MAIS UMA AÇÃO VIOLENTA DA PM. O GOVERNADOR BETO RICHA DISSE QUE FARÁ UMA INVESTIGAÇÃO.

Advogada denuncia PMs por agressão e racismo

Ela foi presa no fim de semana com outros quatro moradores do Bairro Alto, em Curitiba...

Uma denúncia contra policiais militares será apresentada nesta quarta-feira (28) ao Grupo Especial de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

  advogada Andréia Cândida Vitor foi presa por desacato e tumulto na noite de sábado (04) com outras quatro pessoas moradoras do Bairro Alto, em Curitiba. Ela denunciou que foi vítima de agressão e racismo por parte dos PMs. Segundo o site Banda B, boa parte da ação da polícia foi gravada e mostra dezenas de policiais invadindo uma casa durante uma festa.

 No local, havia entre os moradores uma idosa e uma adolescente com deficiência física, que desmaiou durante o tumulto. Todos os detidos denunciaram que foram vítimas de tortura.

O Comando da Polícia Militar do Paraná viu as imagens e reconhece que houve abuso. Um inquérito foi instaurado para apurar o caso. 

 Segundo o relato da PM, um suspeito em uma motocicleta fugiu de uma abordagem e se escondeu dentro da casa localizada na rua Guaíba.

Houve tumulto na chegada da polícia e foi pedido reforço com cerca de dez viaturas. Policiais com armas não letais e bastões, começaram a discutir com alguns moradores. Em depoimento gravado pelo advogado Elias Mattar Assad, a advogada Andreia Vitor, que é moradora da região, conta que foi até o local ver o que estava acontecendo. 

“Assim que cheguei, um dos policiais perguntou o que eu estava fazendo ali e quando disse que era advogada ele riu e disse: ‘Uma advogada negra?’ Ele pediu meus documentos e falei que estava em casa e podia ir buscar. Dei meu número da OAB e ele falou que estava presa por desacato”, conta Andreia. 

A advogada fala que sofreu toda sorte de humilhações, prisão, torturas físicas e psicológicas apenas por ser negra e estar entre pessoas assistindo a uma desastrosa e ilegal operação policial em seu bairro. 

Quando libertada na manhã de domingo prestou depoimento em vídeo perante o advogado Elias Mattar Assad que preside a Abracrim (Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas). “Era uma infração administrativa de trânsito, mas resultou nesta barbárie. Barbárie é o nome que resume o que ocorreu”, disse o advogado Elias Mattar Assad. 

ALEM DESTE  VIDEO  VOCÊ  PODERÁ  ASSISTIR  UM OUTRO  FEITO  PELOS  MORADORES  AQUI - CGN



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