sexta-feira, 23 de novembro de 2012

ECONOMIA - NÃO VAI BEM, MAS O GOVERNO NA CONTRAMÃO DA REALIDADE NEGA, E AFIRMA QUE TUDO ESTÁ BEM.

Economia passa por dificuldades, mas o governo continua afirmando que o Brasil vai bem

Contagem regressiva – Queiram ou não os palacianos, sempre detentores de soluções milagrosas, a economia brasileira é uma bolha prestes a estourar. Resultado do ufanismo exacerbado de Lula, que vendeu ao mundo uma ideia que tão frágil quanto um pedaço de madeira infectado por cupins.

Em outubro, os gastos dos brasileiros no exterior registraram alta de 20,6% e alcançaram a incrível marca de US$ 2,087 bilhões, maior valor registrado para o mês. Ou seja, o Palácio do Planalto aposta suas fichas no consumo interno para minimizar os efeitos da crise, mas os brasileiros torram o dinheiro no exterior.

No contraponto, as compras feitas para o Dia das Crianças, 12 de outubro, geraram um aumento nos cheques sem a devida provisão de fundo. Dos cheques compensados em outubro, 1,94% foi devolvido, de acordo com a Serasa Experian. No mês anterior, a taxa de devolução havia sido de 1,87%. Em outubro de 2011, o índice ficou em 1,92%. No acumulado de janeiro a outubro deste ano, foram devolvidos 2,02% de cheques, contra 1,92% no mesmo período de 2011.

A situação torna-se ainda mais preocupante quando analisado o crescimento dos países que integram os Brics. Em 2012, na comparação com o ano anterior, a China crescerá 7,8%. A Índia registrará crescimento de 4,9%; a Rússia, 3,7%; e a África do Sul, 3,1%.

O Brasil, que integra os Brics e cuja presidente ousou ensinar os europeus a saírem da crise, terá crescimento de 1,5%, mas há alguns menos crédulos que apostam em 1,3%. Em 2011, o crescimento da economia brasileira, que foi batizado de “pibinho”, foi de 2,7%.

De acordo com o economista Alcides Leite, “o crescimento da economia brasileira no período foi a metade do registrado pela economia russa, um terço da indiana e menos de um quarto da chinesa.

O economista destaca que o incremento da economia brasileira, segundo dados da revista The Economist, foi inferior ao da África do Sul, país que um índice de desemprego da ordem de 25%.


ucho.info

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