sábado, 31 de agosto de 2013
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
E ELE NÃO DISSE "ÁFRICA"
E ele não disse 'África'
Demétrio Magnoli
O Estado de S. Paulo, 29/08/2013
Demétrio Magnoli é sociólogo e doutor em Geografia Humana pela USP.
Meio século atrás, à sombra do Memorial de Lincoln, em Washington,
Martin Luther King pronunciou 1.667 palavras. Nenhuma delas era "África"
- ou "africanos", ou mesmo "afro-americanos". Nessa ausência se
encontra a prova da atualidade do discurso mais célebre do século 20.
Deveríamos ouvi-lo novamente, prestando atenção no contraste entre
aquela linguagem e a utilizada hoje pelos arautos das políticas de raça.
King aludiu à Proclamação de Emancipação, de Abraham Lincoln, "um grande
farol de esperança para milhões de negros escravos", mencionou as
"algemas da segregação" e as "correntes da discriminação" que, cem anos
depois, ainda aleijavam "a vida dos negros", e falou sobre a "solitária
ilha de pobreza, em meio a um vasto oceano de prosperidade material", na
qual viviam os negros. No discurso de agosto de 1963, os negros eram
definidos por referências situacionais (escravidão, segregação,
pobreza), não por uma essência identitária (raça, etnia, cultura ou
origem).
Americanos, não "afro-americanos" - isso são os negros, na linguagem de
King. Os negros, que experimentam "o exílio em sua própria terra",
marcharam à "capital de nossa nação" para cobrar uma promessa de
igualdade escrita "pelos arquitetos de nossa República" na Declaração de
Independência e na Constituição. A luta para resgatar aquela "nota
promissória" ergueria "nossa nação das areias movediças da injustiça
racial para a sólida rocha da fraternidade". Ela não deveria
"conduzir-nos a desconfiar de todas as pessoas brancas", pois "muitos de
nossos irmãos brancos (...) compreenderam que o destino deles está
preso ao nosso" e que "a liberdade deles está inextricavelmente ligada à
nossa".
A linguagem de King não desafiava apenas as leis de segregação, seu alvo
imediato, mas uma narrativa sobre a origem dos Estados Unidos, seu alvo
distante. Tal narrativa, uma versão da ideia do melting pot, se
coagulara no final do século 19 como reação à libertação dos escravos e
como chave lógica para a segregação racial oficial. Ela descrevia os
Estados Unidos como uma nação de colonos brancos rodeada por minorias
raciais (indígenas, asiáticos e negros africanos). No discurso que
completa 50 anos, King contestava todo esse cortejo de noções
identitárias emanadas do pensamento racial. Não, dizia, a nação é outra
coisa - é aquilo que está escrito nos textos fundadores!
A contestação de King separava-o de uma longa tradição da política negra
nos Estados Unidos. W. E. B. Du Bois entalhara o mito da raça na
fachada da venerável NAACP, a principal organização negra americana. Ele
não acreditava no valor explicativo de "grosseiras diferenças físicas
de cor, cabelos e ossos", mas invocava "forças sutis" que "dividiram os
seres humanos em raças claramente definidas aos olhos do historiador e
do sociólogo".
"Nós", dizia Du Bois, "somos americanos por nascimento e cidadania" e
"em virtude de nossos ideais políticos, nossa linguagem, nossa
religião". Contudo, acrescentava, "nosso americanismo não vai além
disso", pois, "a partir desse ponto, somos negros, membros de uma raça
histórica que se encontra adormecida desde a aurora da criação, mas
começa a acordar nas florestas escuras de sua pátria africana".
Afro-americanos: o termo, cunhado muito depois na bigorna do
multiculturalismo, foi concebido no início do século 20 como um fruto do
pensamento racial. A atualidade do discurso de King encontra-se
precisamente na sua ruptura com a visão de Du Bois, que era um reflexo
da narrativa racista sobre a nação branca.
Du Bois, revisitado pelo multiculturalismo, não o universalismo de King,
é a fonte das políticas oficiais de raça no Brasil. Um documento de
"orientações curriculares" para a "educação étnico-racial" da Secretaria
Municipal de Educação de São Paulo, datado de 2008, sintetiza as
diretrizes que, a partir do MEC, disseminam entre os jovens estudantes a
noção de divisão da humanidade em raças. O texto deplora a vasta
diversidade de cores utilizada pelos indivíduos em declarações
censitárias, que contribuiria "para diminuir o potencial político da
população afro-brasileira".
"A pluralidade de cores no país diz quem é o povo brasileiro, mas não
sua identidade étnico-racial", segundo os sábios da secretaria. A
solução para a carência identitária residiria numa especial
reinterpretação das palavras dos declarantes. Operando como "um agente
social de reconhecimento eficaz do outro", transformando-se "em alguém
mais ativo no processo de identificação", o recenseador produziria em
tabelas e gráficos a "população afro-brasileira" que não emerge das
autodeclarações. Em termos diretos, trata-se de manufaturar uma fraude
censitária com a finalidade de gerar as tais "raças claramente definidas
aos olhos do historiador e do sociólogo" de que falava Du Bois.
Destinado a professores, o texto veiculava a mensagem inequívoca de que
na sala de aula a linguagem da raça é um imperativo absoluto, em nome do
qual se deve ignorar a informação censitária factual.
"Eu tenho o sonho de que meus quatro pequenos filhos viverão, um dia,
numa nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pelo teor
de seu caráter." A sentença nuclear do discurso de King não solicitava o
reconhecimento de identidades étnicas ou de direitos raciais. Ela
exigia que os Estados Unidos aplicassem o princípio, contido nos seus
documentos fundadores, segundo o qual "todos os seres humanos são
criados iguais". A igualdade entre indivíduos livres de todas as cores,
não um acordo político entre coletividades raciais distintas, era a
reivindicação do 28 de agosto de 1963. Eis por que aquele dia permanece
tão atual, lá e aqui.
Eu também tenho um sonho. Sonho com o dia em que milhões de exemplares
do discurso de Martin Luther King sejam distribuídos, clandestinamente,
como material subversivo nas escolas brasileiras.
BRASIL EMPRESTA US$ 10 BILHÕES AO FMI - AGORA O FMI SUGERE AO BRASIL REDUZIR EMPRÉSTIMOS A BANCOS PÚBLICOS, E O GOVERNO PROÍBE FMI DE DIVULGAR RELATÓRIO.O QUE SERÁ QUE DEU DE ERRADO NESSES 12 ANOS DE PT?
BRASIL EMPRESTA US$ 10 AO FMI
Quarta-feira, 10 de Junho de 2009 – 20:55 hs.
Guido Mantega veio aos holofotes para informar que o Brasil decidiu
emprestar ao FMI US$ 10 bilhões, consequência de compromisso que Lula
assumiu com os parceiros do G20 em reunião realizada em abril.
E quanto à remuneração do empréstimo? “O rendimento ainda vai ser definido pela diretoria do Fundo”, disse o ministro da Fazenda. Ou seja: o contribuinte brasileiro empresta, mas é o FMI que define os juros que deseja pagar.
DECLARAÇÃO DO LULA NA ÉPOCA:
- (...)Presidente Lula que disse: “que gostaria de entrar para a história como o primeiro presidente cujo governo vai emprestar dinheiro para o Fundo Monetário Internacional (FMI) e disse mais:
Você não acha muito chique o Brasil emprestar dinheiro para o FMI? perguntou o Lula a jornalistas, acrescentando:
E eu, que passei parte da minha juventude carregando faixa em São Paulo: “Fora FMI!”, completa LULA.
O QUE SERÁ QUE DEU DE ERRADO NESSES 12 ANOS DE PT?
# # #
FMI sugere ao Brasil reduzir empréstimos a bancos públicos
E quanto à remuneração do empréstimo? “O rendimento ainda vai ser definido pela diretoria do Fundo”, disse o ministro da Fazenda. Ou seja: o contribuinte brasileiro empresta, mas é o FMI que define os juros que deseja pagar.
DECLARAÇÃO DO LULA NA ÉPOCA:
- (...)Presidente Lula que disse: “que gostaria de entrar para a história como o primeiro presidente cujo governo vai emprestar dinheiro para o Fundo Monetário Internacional (FMI) e disse mais:
Você não acha muito chique o Brasil emprestar dinheiro para o FMI? perguntou o Lula a jornalistas, acrescentando:
E eu, que passei parte da minha juventude carregando faixa em São Paulo: “Fora FMI!”, completa LULA.
O QUE SERÁ QUE DEU DE ERRADO NESSES 12 ANOS DE PT?
# # #
Sergio Lamucci
Valor Econômico, 29/08/2013
Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomenda ao Brasil
uma redução gradual da política de empréstimos aos bancos públicos,
ressaltando a importância da adesão a uma meta de superávit primário que
coloque a dívida pública numa trajetória de queda, segundo documento
divulgado ontem, que elogia o ciclo de alta de juros promovido pelo
Banco Central (BC) para conter a inflação.
Para o FMI, a economia brasileira está se recuperando da desaceleração
que começou em meados de 2011, observando que os "ventos contrários"
provocados pelas condições externas, "restrições domésticas de oferta e
incertezas sobre políticas" parecem segurar o crescimento no curto
prazo.
As informações fazem parte de nota de três páginas, que trata da
conclusão das consultas ao artigo IV, o capítulo do estatuto do FMI que
prevê raio-X anual da situação da economia dos países-membros. Não é
contudo, o relatório completo, cuja publicação depende de autorização do
Ministério da Fazenda, ainda pendente. (ver ao lado)
O FMI faz algumas críticas à política fiscal, na linha das realizadas
por parte dos especialistas em contas públicas no Brasil, mas em tom
mais brando. O aumento expressivo dos empréstimos do Tesouro para bancos
públicos, especialmente ao BNDES, é malvisto pelos analistas por elevar
a dívida bruta.
Segundo a nota do FMI, alguns diretores-executivos consideraram que "uma
avaliação mais detalhada do que compreendem os conceitos da dívida
pública bruta e líquida permitiria uma interpretação melhor da evolução e
das perspectivas fiscais do país". A dívida líquida desconta ativos do
governo, como reservas internacionais e créditos do Tesouro junto aos
bancos públicos.
Em julho, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, mandou carta para a
diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, pedindo uma mudança nos
critérios de cálculo da instituição da dívida bruta brasileira. Nas
conta do FMI, o endividamento bruto do país fica mais alto por incluir
todos os títulos que estão na carteira do BC.
Os diretores-executivos da instituição, diz o documento, estimulam
esforços do país para "manter a disciplina fiscal de Estados e
municípios, o relaxamento da rigidez orçamentária para aumentar a
poupança pública", além de encorajar o "reconhecimento mais completo de
riscos fiscais associados a ativos de bancos públicos e acordos de
concessão de infraestrutura." Eles ressaltaram a necessidade de ajuste
fiscal firme e comedido, "ancorado à meta de longo prazo de superávit
primário".
"Alguns diretores" acreditam, segundo a nota, que o estímulo fiscal pode
ter papel de instrumento contracíclico. O FMI se mostrou satisfeito com
o começo do ciclo de aperto monetário, destacando que a política
monetária deve se voltar para conter pressões inflacionárias e ancorar
expectativas de inflação. Para o FMI, a política monetária deve ter o
papel principal na administração da demanda.
Ao falar da atividade econômica, o FMI aponta uma retomada gradual. "O
consumo continuou resistente no ano passado, apoiado pelo baixo
desemprego e amplos ganhos nos salários reais, embora tenha havido uma
desaceleração mais recentemente", afirma. "Depois de período prolongado
de fraqueza, o investimento começou a se recuperar nos últimos
trimestres, enquanto a confiança dos empresários se firmou. Com a
economia operando perto do potencial, restrições de oferta afetaram o
crescimento de curto prazo e exacerbaram pressões inflacionárias."
Para o FMI, o baixo desemprego contribuiu para pressionar a inflação,
impulsionando a demanda e elevando custos. O documento nota que o índice
de preços ao consumidor tem rodado no limite superior da banda de
tolerância da meta, de 6,5%, enquanto as expectativas de médio prazo
acima do ponto central, de 4,5%. Nota que o déficit em conta corrente
aumentou, refletindo demanda externa mais fraca, consumo forte e também
aumento do investimento e interrupções temporárias na produção de
petróleo. "A taxa de câmbio se depreciou ao longo do último ano, mais
recentemente como parte de um amplo realinhamento nos vários mercados
emergentes."
A nota destaca que fluxos de capitais, especialmente de carteira (para
ações e renda fixa), diminuíram em 2012, devido à perspectiva de
crescimento mais fraco, juros mais baixos no Brasil e ao uso de medidas
de controle de capitais. "Mais recentemente, a volatilidade financeira
global e o aumento da aversão global ao risco reduziram ainda mais os
fluxos de carteira para ao Brasil." Os fluxos de investimento
estrangeiro direto, porém, continuaram robustos, nota o FMI.
O fundo diz apoiar a decisão das autoridades brasileiras de limitar as
intervenções no câmbio para moderar a excessiva volatilidade, destacando
que o câmbio flutuante deve permanecer como o principal amortecedor de
choques num cenário de turbulência. O documento, contudo, foi concluído
antes de o real sofrer pressão mais forte, que levou o BC a decidir por
uma atuação mais firme no mercado de moeda estrangeira.
Fazenda 'proíbe' FMI de divulgar relatório
Adriana Fernandes, Laís Alegretti, Renata Veríssimo
O Estado de S. Paulo, 29/08/2013
Brasília - Fundo publicou apenas sumário de documento com dados da
análise anual sobre a economia brasileira; governo cobra ajustes
técnicos
Em mais um episódio envolvendo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o
governo brasileiro não autorizou o organismo a publicar o relatório
completo com os dados da análise anual feita sobre a economia
brasileira.A entidade limitou-se a divulgar ontem apenas o sumário da
publicação.
O Brasil cobra do FMI modificações e ajustes técnicos no documento antes
de autorizar a publicação da íntegra do relatório. O Ministério da
Fazenda não informou quais são as mudanças pleiteadas pelo Brasil. A
assessoria do ministro Guido Mantega disse que se trata de discussões
técnicas. O Brasil alega que precisa de mais tempo para autorizar a
divulgação.
"A decisão sobre a publicação do artigo 4.º será tomada depois que esse
diálogo (com o FMI) for concluído", comunicou a assessoria de Mantega.
Conhecido como "artigo 4.º", o relatório é feito depois de uma avaliação
e troca de informações com a área econômica do governo sobre a
estratégia de política econômica. Economistas do FMI visitam o País e,
após o retorno, a equipe apresenta o documento para a discussão na
diretoria do Fundo.
O relatório foi concluído pela diretoria executiva do FMI no dia 26 de
julho, mas apenas o sumário foi divulgado ontem, nos Estados Unidos, com
recomendações ao País como: a redução gradual na concessão de crédito
por bancos públicos, disciplina fiscal e adoção de uma meta de superávit
primário que coloque o déficit público em trajetória de queda. No
sumário, o FMI também avalia que uma política monetária mais apertada
vai ajudar o País a lidar com pressão de preços. Ou seja, sugere juros
mais altos para combater a inflação.
Pressão. Nos últimos meses, o Brasil vem pressionado o FMI para revisar a
metodologia de cálculo da dívida bruta do governo federal. Mantega
chegou até mesmo a enviar uma carta à diretora-gerente do FMI, Christine
Lagarde. A mudança passou a ser questão de honra para o Brasil porque,
pelos critérios do FMI, a dívida pública brasileira fica quase 10 pontos
porcentuais mais elevada em comparação aos cálculos feitos pelo Banco
Central brasileiro. A preocupação do governo é que o cálculo mais
elevado prejudique a imagem do Brasil, justamente no momento de maior
crítica à política fiscal.
Na carta, o governo critica a metodologia, considera que os dados do FMI
estão "substancialmente superestimados" e que isso prejudica a
percepção sobre a situação fiscal brasileira. Pelos dados do FMI, a
dívida bruta do País fechou 2012 em 68% do Produto Interno Bruto (PIB).
Já pelos dados divulgados pelo BC, o endividamento ficou em 58,7% ao
final de dezembro do ano passado.
Grécia. Em outro episódio mais recente, o representante do Brasil no
FMI, Paulo Nogueira Batista, se absteve na votação de liberação de mais
uma tranche de ajuda à Grécia. O procedimento foi desautorizado pelo
ministro Mantega, que telefonou para a diretora do FMI para explicar que
essa não era a posição do governo. Em seguida, Batista foi chamado a
Brasília, mas não perdeu o cargo.
O FMI e a escuridão do Brasil
Editorial O Estado de S. Paulo, 29/08/2013
Mistério insondável ou segredo? Não há cenário prospectivo da economia
brasileira, nem para este ano nem para o próximo, no informe divulgado
pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), na quarta-feira passada, sobre
a recém-concluída coleta de informações sobre a situação e a evolução
provável do País. Quem quiser conhecer as mais amplas e recentes
projeções econômicas para Estados Unidos, Alemanha, China, Japão,
Geórgia e República Eslovaca - para citar só uns poucos exemplos -
poderá consultar os últimos relatórios do Fundo Monetário Internacional
sobre as consultas realizadas periodicamente, quase sempre de ano em
ano, com fontes oficiais, empresariais e acadêmicas desses países.
Os documentos e mesmo os comunicados breves à imprensa contêm, no
mínimo, os números estimados para este ano e para o próximo. As
estimativas alcançam, em alguns casos, os próximos cinco anos. No caso
do Brasil, a série dos números termina, estranhamente, no ano passado. A
nota publicada em julho de 2012 continha, pelo menos, as projeções para
o ano. Naquele momento ainda se esperavam, por exemplo, um crescimento
econômico de 2,5% e uma inflação de 4,8% - números fornecidos pelo
governo, incorporados no relatório e errados.
Neste ano, nem as projeções para 2013 aparecem na tabela divulgada. Não
foram citadas sequer as últimas estimativas do FMI: 2,5% de expansão do
PIB neste ano e 3,2% no próximo. O governo terá, por insegurança diante
dos maus resultados obtidos até agora, interferido para limitar os
detalhes numéricos?
Mesmo com poucos números e com uma tabela encerrada em 2012, a nota
evidencia uma avaliação pouco favorável da economia brasileira.
Documentos desse tipo são em geral redigidos em linguagem diplomática,
mas sem grandes contorções. A produção do texto recém-divulgado foi
obviamente mais complicada, com muita interferência brasileira. A
análise relevante, em geral crítica, aparece quase sempre depois de
alguma referência positiva.
Exemplo de contorção: a economia melhora gradualmente, o investimento
começou a recuperar-se e a confiança dos empresários se firmou. Mas - e
aqui entra a parte substantiva - a economia deve estar operando perto do
potencial, restrições do lado da oferta limitaram o crescimento no
curto prazo e exacerbaram as pressões inflacionárias, com o baixo
desemprego também contribuindo para pressões inflacionárias de custo e
de demanda.
Qual o potencial de crescimento? Deve estar na faixa de 3% a 3,5%, pelas
estimativas do Fundo, porque a projeção para o próximo ano indica 3,2%.
No Brasil, há quem calcule margem ainda menor para uma expansão segura,
isto é, sem pressão importante sobre os preços e sem desajustes
perigosos nas contas externas. Sem entrar nesses detalhes, pelo menos no
informe inicial para a imprensa, o pessoal do FMI é, no entanto,
bastante claro quanto a esse ponto: o Brasil precisa de muito mais
investimentos para crescer mais rapidamente.
A piora das contas externas também é mencionada. O câmbio
desvalorizou-se, mas o custo da mão de obra em dólares se manteve. O
rápido aumento do salário real e a estagnação dos ganhos de
produtividade limitaram o efeito benéfico da depreciação do real sobre a
competitividade. A mensagem é nítida: a deterioração do balanço de
pagamentos, especialmente da conta de comércio, é atribuível apenas em
parte à fraqueza da demanda externa. Neste, como em outros pontos
importantes, o diagnóstico dos técnicos do Fundo diverge das
explicações, ou justificativas, do governo.
Na avaliação da junta de diretores executivos, o crescimento deve estar
sendo contido, no curto prazo, pelas limitações internas da oferta
(dificuldades de produção) e pelas incertezas quanto à política
econômica. O aperto monetário, segundo essa análise, é bem-vindo e seria
conveniente mantê-lo para conter a inflação e ancorar as expectativas.
Cuidar das contas públicas também seria, segundo essa análise, uma boa
ideia.
# # #
CRISE NO ITAMARATI E SEUS REFLEXOS.
DILMA
HUMILHA O ITAMARATY!
1. A Comissão de Inquérito que foi criada pela julgar o Ministro Eduardo Saboia é formada por dois Diplomatas, um Auditor Fiscal da Receita Federal e um Assessor da Controladoria Geral da União, que a presidirá.
2. Desde as épocas dos Chanceleres Celso Amorim e Antônio Patriota, o Itamaraty vem perdendo espaço, inclusive em áreas administrativas. Mas jamais ocorrera uma comissão de inquérito com pessoal de fora.
3. Quando os militares assumiram o poder em 1964, eles queriam colocar um dos seus à frente da Divisão de Segurança e de Informações, bem como das comissões de investigação sumária. O então Ministro Leitão da Cunha se opôs ferozmente a tal intromissão.
4. Mas, agora, com Dilma...
Ex-Blog do Cesar Maia
# # #
EMBAIXADOR BIATO É MUITO PRÓXIMO A MARCO AURÉLIO GARCIA!
(Folha de SP, 28) A operação de retirada do senador boliviano Roger Pinto Molina de La Paz para o Brasil fez ontem sua terceira vítima. Irritada com o episódio, a presidente Dilma Rousseff retirou a indicação do embaixador Marcel Biato para assumir a embaixada em Estocolmo (Suécia). Biato era o embaixador brasileiro na Bolívia quando Molina se refugiou na embaixada, recebendo em seguida asilo diplomático do governo do Brasil. O Palácio do Planalto suspeita que ele tenha participado da operação que trouxe o senador boliviano.
Ex-Blog do Cesar Maia
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1. A Comissão de Inquérito que foi criada pela julgar o Ministro Eduardo Saboia é formada por dois Diplomatas, um Auditor Fiscal da Receita Federal e um Assessor da Controladoria Geral da União, que a presidirá.
2. Desde as épocas dos Chanceleres Celso Amorim e Antônio Patriota, o Itamaraty vem perdendo espaço, inclusive em áreas administrativas. Mas jamais ocorrera uma comissão de inquérito com pessoal de fora.
3. Quando os militares assumiram o poder em 1964, eles queriam colocar um dos seus à frente da Divisão de Segurança e de Informações, bem como das comissões de investigação sumária. O então Ministro Leitão da Cunha se opôs ferozmente a tal intromissão.
4. Mas, agora, com Dilma...
Ex-Blog do Cesar Maia
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EMBAIXADOR BIATO É MUITO PRÓXIMO A MARCO AURÉLIO GARCIA!
(Folha de SP, 28) A operação de retirada do senador boliviano Roger Pinto Molina de La Paz para o Brasil fez ontem sua terceira vítima. Irritada com o episódio, a presidente Dilma Rousseff retirou a indicação do embaixador Marcel Biato para assumir a embaixada em Estocolmo (Suécia). Biato era o embaixador brasileiro na Bolívia quando Molina se refugiou na embaixada, recebendo em seguida asilo diplomático do governo do Brasil. O Palácio do Planalto suspeita que ele tenha participado da operação que trouxe o senador boliviano.
Ex-Blog do Cesar Maia
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quarta-feira, 28 de agosto de 2013
IMPORTAÇÃO DE GOVERNANTES
Importação de governantes
Sanatório da Notícia
Sei lá, mas até hoje acho que Lula quis dizer mesmo é que a doença pública no Brasil está à beira da perfeição. Mas, nem é este o caso. Essa gente boa e especializada deve ser bem-vinda porque, com certeza, está faltando médico mesmo no Brasil, não só nos grandes centros urbanos, como nos mais recônditos cafundós onde a fauna e a flora sejam brasileiras...
Mas nem é só dessas peripécias que o Brasil vive sua grande aventura. O mexe-mexe e o escarcéu provocados por Padilha - que não vai pra casa - abduziram o Brasil Fora de Controle.
Ontem, bandidos mataram, por matar, uma estudante de 29 anos que fazia pós-graduação em São Paulo; uma obra desabou e matou pelo menos oito pessoas, feriu 24 e duas ainda estão soterradas, numa espécie de arremedo do que aconteceu com a Boate Kiss, em Santa Maria, porque se tratava de uma construção irregular. Certamente, os bombeitros serão processados.
No Rio de Janeiro, professores saíram aos bofetões e trocaram gases e bombas de efeito moral, diante da casa de Cabral, o Rei dos Guardanapos.
Quem não morre de sede no Norte e Nordeste, morre de frio e afogado no Sul do país. O dólar sobe, as taxas de juro também; ops cartolas continuam enfiando a mão na Copa, como preconiza o próprio logotipo do Mundial do ano que vem.
O Congresso Nacional está nas mãos de Renan Calheiros; Zé Sarney escapa de bater as botas lá no Sírio-Libanês - aí se desculpa, pois o cara além de imortal, não tem culpa de que os médicos cubanos ainda não tivessem desembarcado por aqui. O trânsito continua matando em todas as capitais.
Os mensaleiros estã à beira de um novo julgamento, num processo avançado em que o Supremo Tribunal Federal será o Grande réu e o único verdadeiramente condenado.
Quer dizer, enquanto o factóide do Mais Médicos, toma conta do país, a nação nem se dá conta de que continua sem segurança pública, cercada de corrupção, refém de licitações fraudadas, usando um transporte urbano da pior qualidade, sustentando o Estado, pagando a conta de consultores e lobistas, vivendo sem justiça e num regime de plenas desigualdades sociais.
Hoje o Brasil está atingindo a marca recorde de R$ 1 trilhão em impostos e tributos arrecadados, de 1° de janeiro até aqui e o governo não sabe o que fazer com essa dinheirama toda, a não ser gastar no azeite com o qual lubrifica a máquina pública.
Pelo visto, precisamos importar urgentemente políticos e governantes que trabalhem pelo salário humanitário que os médicos estrangeiros estão cobrando para salvar o Brasil.
# # #
GILBERTO CARVALHO - "É JUSTO, MUITO, JUSTÍSSIMO " QUE CUBA FIQUE COM PARTE DO SALÁRIO .
Ministro acha 'justo' que Cuba fique com parte do salário de médicos
O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) disse, nesta
quarta-feira (28), que considera "justo" que o povo cubano fique com
parte da verba desembolsada pelo Brasil para a vinda de médicos cubanos.
"Cuba investiu muito nesses médicos, Cuba fez uma prioridade para a saúde. Nós entendemos que é justo que o povo cubano, que [se] sacrificou pela formação desses médicos, tenha também a possibilidade de auferir dos rendimentos que esses médicos têm hoje no país", afirmou o ministro.
Carvalho evitou, porém, se aprofundar no assunto. "É uma discussão entre os médicos e seu país, não nos cabe entrar nesses detalhes. Estamos pagando o que pagamos para outros médicos."
No programa Mais Médicos, que visa levar profissionais brasileiros e estrangeiros para cidades carentes de médicos, o governo brasileiro paga uma bolsa de R$ 10 mil para profissionais que fizeram a inscrição individual --brasileiros e médicos de diversas nacionalidades.
Já no caso dos cubanos --que participam do programa via um acordo entre os países--, o mesmo valor mensal de R$ 10 mil por médico será pago à Cuba, que fará a distribuição da verba a seu critério. Não está claro quanto, exatamente, os médicos receberão. Em acordos com outras nações, Cuba tem praticado salários que vão de 25% a 40% do pago pelo país contratante.
RACISMO
Gilberto Carvalho afirmou que os cubanos deveriam "ser recebidos de braços abertos" pelos brasileiros e, não, enfrentar vaias e ofensas, como ocorreu nesta segunda (26), no Ceará.
O ministro foi taxativo ao dizer que os médicos estrangeiros deveriam ser bem recebidos, "sobretudo sabendo que essas pessoas estão vindo aqui para nos ajudar (...) aqueles que estão vaiando e pressionando se negaram a fazer esse trabalho que esses [cubanos] vão fazer nos recônditos do país".
Para Carvalho, que participou nesta quarta de um debate sobre o Mais Médicos com movimentos sociais, parte das manifestações demonstra racismo. Também ficou claro, continua o ministro, um componente ideológico.
"Em princípio, me parece que há uma falta de informação sobre a importância de médicos estrangeiros cobrirem as áreas onde os brasileiros não conseguem chegar.
A segunda [motivação para a reação negativa é o conhecimento sobre] a real condição em que os médicos cubanos e de outros países optaram para vir para o Brasil. E tem, infelizmente, é notável isso, uma carga de preconceito, de racismo, que nos assusta profundamente. São deploráveis algumas cenas que vimos ontem."
'ESCRAVOS'
Na última segunda-feira, médicos cubanos foram vaiados, hostilizados e chamados de "escravos" por médicos brasileiros que fizeram um protesto --organizado pelo Simec (Sindicato dos Médicos do Ceará)-- na saída do primeiro dia do curso para o programa Mais Médicos, em Fortaleza.
Houve um princípio de confusão. Os cubanos se mostravam assustados e ficaram parados próximo à porta, sem poder sair do local.
Após o episódio, o Ministério da Saúde e entidades de saúde do Ceará fizeram um desagravo aos médicos estrangeiros e classificaram de "intolerância, racismo e xenofobia" o protesto feito na noite de ontem pelo Simec contra o programa.
Já o presidente do Simec, José Maria Pontes, afirmou que as vaias foram direcionadas aos gestores do curso e que o grito de "escravos" dirigidos aos cubanos "não foi no sentido pejorativo".
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Vejam o que disse o Gilberto de Carvalho sobre a
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"Cuba investiu muito nesses médicos, Cuba fez uma prioridade para a saúde. Nós entendemos que é justo que o povo cubano, que [se] sacrificou pela formação desses médicos, tenha também a possibilidade de auferir dos rendimentos que esses médicos têm hoje no país", afirmou o ministro.
Carvalho evitou, porém, se aprofundar no assunto. "É uma discussão entre os médicos e seu país, não nos cabe entrar nesses detalhes. Estamos pagando o que pagamos para outros médicos."
No programa Mais Médicos, que visa levar profissionais brasileiros e estrangeiros para cidades carentes de médicos, o governo brasileiro paga uma bolsa de R$ 10 mil para profissionais que fizeram a inscrição individual --brasileiros e médicos de diversas nacionalidades.
Já no caso dos cubanos --que participam do programa via um acordo entre os países--, o mesmo valor mensal de R$ 10 mil por médico será pago à Cuba, que fará a distribuição da verba a seu critério. Não está claro quanto, exatamente, os médicos receberão. Em acordos com outras nações, Cuba tem praticado salários que vão de 25% a 40% do pago pelo país contratante.
RACISMO
Gilberto Carvalho afirmou que os cubanos deveriam "ser recebidos de braços abertos" pelos brasileiros e, não, enfrentar vaias e ofensas, como ocorreu nesta segunda (26), no Ceará.
O ministro foi taxativo ao dizer que os médicos estrangeiros deveriam ser bem recebidos, "sobretudo sabendo que essas pessoas estão vindo aqui para nos ajudar (...) aqueles que estão vaiando e pressionando se negaram a fazer esse trabalho que esses [cubanos] vão fazer nos recônditos do país".
Para Carvalho, que participou nesta quarta de um debate sobre o Mais Médicos com movimentos sociais, parte das manifestações demonstra racismo. Também ficou claro, continua o ministro, um componente ideológico.
"Em princípio, me parece que há uma falta de informação sobre a importância de médicos estrangeiros cobrirem as áreas onde os brasileiros não conseguem chegar.
A segunda [motivação para a reação negativa é o conhecimento sobre] a real condição em que os médicos cubanos e de outros países optaram para vir para o Brasil. E tem, infelizmente, é notável isso, uma carga de preconceito, de racismo, que nos assusta profundamente. São deploráveis algumas cenas que vimos ontem."
'ESCRAVOS'
Na última segunda-feira, médicos cubanos foram vaiados, hostilizados e chamados de "escravos" por médicos brasileiros que fizeram um protesto --organizado pelo Simec (Sindicato dos Médicos do Ceará)-- na saída do primeiro dia do curso para o programa Mais Médicos, em Fortaleza.
Houve um princípio de confusão. Os cubanos se mostravam assustados e ficaram parados próximo à porta, sem poder sair do local.
Após o episódio, o Ministério da Saúde e entidades de saúde do Ceará fizeram um desagravo aos médicos estrangeiros e classificaram de "intolerância, racismo e xenofobia" o protesto feito na noite de ontem pelo Simec contra o programa.
Já o presidente do Simec, José Maria Pontes, afirmou que as vaias foram direcionadas aos gestores do curso e que o grito de "escravos" dirigidos aos cubanos "não foi no sentido pejorativo".
# # #
Vejam o que disse o Gilberto de Carvalho sobre a
Retirada de senador da Bolívia feriu soberania do país:
O senador, que faz oposição ao governo de Evo Morales, estava abrigado na embaixada brasileira em La Paz há 15 meses e não obteve salvo-conduto.
“Nós entendemos que não foi adequada a atitude de se tirar do país esse senador. No mínimo por uma falta de cortesia, no mínimo por uma falta de respeito à soberania daquele país”, declarou o ministro a jornalistas. “Não podemos aprovar, a presidente não aprova essa atitude.”
TERRA# # #
SARGENTO DO EXÉRCITO PRESO PROTESTANDO NA PONTE RIO NITERÓI .
Sargento do Exército diz à polícia que fazia protesto contra a situação dos militares no Brasil
Maria Inez Magalhães e Tiago Frederico terça-feira, 27 de agosto de 2013
Maria Inez Magalhães e Tiago Frederico terça-feira, 27 de agosto de 2013
Rio
- Um sargento do Exército foi preso na manhã desta terça-feira após
fazer rapel na Ponte Rio-Niterói, na altura do Vão Central, na pista em
direção a Niterói. De acordo com Vinicius Feliciano Machado, de 29 anos,
ele realizou o ato para protestar contra a situação dos militares no
Brasil.
Vinicius disse que planejava o protesto há dois anos. "Quando se vai
protestar, tem que ser feito algo que cause impacto. Avaliei o risco,
fiz alguns ensaios. Nunca tive tanto medo na vida", disse o sargento que não se arrepende do ato.
"Vou responder pelo que fiz, causei risco de acidentes, mas não me
arrependo. Espero o apoio das pessoas, que se sensibilizem com a
situação de todos profissionais de segurança do Brasil", afirmou o
sargento que prometeu entrar em greve de fome até ouvir pronunciamento
da presidenta Dilma Rousseff sobre o caso.
Uma megaoperação de resgate foi montada em instantes para que o homem
fosse resgatado. Agentes do Grupamento Marítimo, um helicóptero da
Polícia Militar e uma equipe da Polícia Rodoviária Federal e da CCR
foram acionados para a ocorrência, por volta das 6h40. Vinicius foi
levado ao local por um amigo, que ficou dentro do carro, no acostamento.
O resgate durou cerca de 20 minutos. Uma faixa da via precisou ser interditada para o trabalho das equipes. Segundo a CCR, o tráfego em direção a Niterói ficou lento desde os acessos no Rio.
Os militares não aguentam mais o desrespeito com que são tratados,
embora não oferecesse resistência a prisão, o jovem Sargento foi
algemado, o que era dispensável.
Não se admire se mais casos acontecerem, já é o limite. Na semana
passada O vice-presidente da República, Michel Temer, e o ministro Celso
Amorim (Defesa) foram vaiados durante a cerimônia de entrega de
Espadins a 476 cadetes do 1º ano da Academia Militar das Agulhas Negras
(AMAN), em Resende, no Rio.
Não faltará oportunidade para que os militares dispensem sonoras vaias a presidANTA Dilma.
Postado por
Osvaldo Aires
A Liberdade é Pouco. O Que Queremos Ainda Não Sabemos.Sejam Bem Vindos!
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Vejam como a Globo reportou o assunto.
Homem é preso ao tentar fazer rapel na Ponte Rio-Niterói
Sargento do Exército diz que ato foi em protesto às condições dos militares no país
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/homem-preso-ao-tentar-fazer-rapel-na-ponte-rio-niteroi-9714158#ixzz2dJ6IhOuv
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/homem-preso-ao-tentar-fazer-rapel-na-ponte-rio-niteroi-9714158#ixzz2dJ6IhOuv
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Só não entendi uma coisa, porque o militar fardado, está algemado?
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FACEBOOK - GOVERNO BRASILEIRO SOLICITOU DADOS DE 857 USUÁRIOS
GOVERNO BRASILEIRO SOLICITOU DADOS DE 857 USUÁRIOS DO FACEBOOK NO 1º SEMESTRE
PUBLICIDADE DE SÃO PAULO 27/08/2013 - 14h56
O Facebook liberou nesta terça-feira (27) seu primeiro relatório de
requerimentos governamentais por dados de usuários, referente ao período
entre 1º de janeiro e 30 de junho deste ano, durante o qual o governo
brasileiro fez 715 solicitações, abrangendo 857 usuários da rede social.
Um terço (33%) dessas solicitações foi atendido pelo Facebook por conta
de determinação judicial. A companhia não divulga quais foram os
usuários que tiveram sua conta aberta a órgãos governamentais.
Os dados liberados podem incluir endereço de IP (identificação do
computador), nome e registro de atividades e costumam ser pedidos a fim
de auxiliar investigações criminais, como em casos de fraudes
eletrônicas ou de sequestros, segundo a empresa.
Da lista, que pode ser vista nesta página, o Brasil fica em sétimo lugar em solicitações, atrás de:
- EUA (entre 11 mil e 12 mil pedidos): 20 mil e 21 mil usuários envolvidos
- Índia (3.345): 4.144 usuários
- Reino Unido (1.975): 2.337 usuários
- Alemanha (1.886): 2.068 usuários
- Itália (1.705): 2.306 usuários
- França (1.547): 1.598 usuários
Um total de 74 países realizou 38 mil pedidos.
O governo americano também tem uma das maiores proporções de pedidos
atendidos: 79%, ante 37% da Alemanha e de 39% da França, por exemplo.
Brasileiros compõem a segunda maior nacionalidade do Facebook, atrás apenas dos EUA.
"Esperamos que este relatório possa ser útil para usuários no atual
debate sobre os padrões de pedidos governamentais por informações de
usuários em investigações", escreveu Colin Stretch, advogado do
Facebook, no comunicado em que o relatório foi divulgado.
No relatório de transparência que é divulgado pelo Google, o Brasil
também costuma figurar entre os que mais fazem solicitações (no caso do
buscador, os requerimentos são para remoção de conteúdo). No mais recente, o país ficou no topo da lista.
No ano passado, o Facebook foi acusado pelo Ministério Público Federal
no Paraná de retardar em 15 dias o cumprimento de determinação judicial
para liberar informações sobre usuários que estavam sendo investigados
em um caso de pornografia infantil, o que acarretaria em multa de R$ 750
mil.
À época, o MPF disse que Google, Microsoft e Yahoo! haviam colaborado com a investigação, sem atrasos.
O Facebook negou que tivesse sido negligente no fornecimento de dados para as autoridades.
Também no ano passado, o diretor do Google no Brasil, Fabio José Silva Coelho, foi preso depois
de a companhia americana ter desobedecido uma determinação judicial que
ordenava a retirada de um vídeo com ataques a um candidato à prefeitura
de Campo Grande (MS) do YouTube.
Pedro Ladeira - 15.ago.13/Folhapress |
Bruno Magrani, gerente de relações governamentais do Facebook do Brasil, durante depoimento em Brasília |
Depois da prisão (e da liberação do executivo), o Google tirou o vídeo do ar.
ESPIONAGEM
O Facebook foi uma das empresas citadas como as que cujos usuários
tiveram dados espionados pelo governo americano por meio do programa
Prism, revelado em junho.
Neste mês,
contudo, a companhia --ao lado de Google e Microsoft-- negou que
tivesse facilitado o acesso a informações de brasileiros para os EUA.
O representante do Facebook na comissão, organizada pelo senador Ricardo
Ferraço (PMDB-ES), era Bruno Magrani, gerente de relações
governamentais da empresa no país. "Não houve nenhum acesso em grande
escala", disse na ocasião.
Fonte- FOLHA DE SÃO PAULO
LULA, DIRCEU, FEITOS UM PARA O OUTRO. - Este artigo do Nelson Motta publicado no Estadão em 10 de agosto de 2012 | 3h 07.
Nelson Motta - O Estado de S.Paulo
Se o mensalão não tivesse existido, ou se não fosse descoberto, ou se Roberto Jefferson não o denunciasse, muito provavelmente não seria Dilma, mas Zé Dirceu o ocupante do Palácio da Alvorada, de onde certamente nunca mais sairia. Roberto Jefferson tem todos os motivos para exigir seu crédito e nossa eterna gratidão por seu feito heroico: "Eu salvei o Brasil do Zé Dirceu".
Em 2005, Dirceu dominava o governo e o PT, tinha Lula na mão, era o candidato natural à sua sucessão. E passaria como um trator sobre quem ousasse se opor à sua missão histórica. Sua companheira de armas Dilma Rousseff poderia ser, no máximo, sua chefa da Casa Civil, ou presidenta da Petrobrás.
Com uma campanha milionária comandada por João Santana, bancada por montanhas de recursos não contabilizados arrecadados pelo nosso Delúbio, e Lula com 85% de popularidade animando os palanques, massacraria Serra no primeiro turno e subiria a rampa do Planalto nos braços do povo, com o grito de guerra ecoando na esplanada: "Dirceu guerreiro/ do povo brasileiro". Ufa!
A Jefferson também devemos a criação do termo "mensalão". Ele sabia que os pagamentos não eram mensais, mas a periodicidade era irrelevante. O importante era o dinheirão. Foi o seu instinto marqueteiro que o levou a cunhar o histórico apelido que popularizou a Ação Penal 470 e gerou a aviltante condição de "mensaleiro", que perseguirá para sempre até os eventuais absolvidos.
O que poderia expressar melhor a ideia de uma conspiração para controlar o Estado com uma base parlamentar comprada com dinheiro público e sujo? Nem Nizan Guanaes, Duda Mendonça e Washington Olivetto juntos criariam uma marca mais forte e eficiente.
Mas, antes de qualquer motivação política, a explosão do maior escândalo do Brasil moderno é fruto de um confronto pessoal, movido pelos instintos mais primitivos, entre Jefferson e Dirceu. Como Nina e Carminha da política, é a história de uma vingança suicida, uma metáfora da luta do mal contra o mal, num choque de titãs em que se confundem o épico e o patético, o trágico e o cômico, a coragem e a vilania.
Feitos um para o outro.
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terça-feira, 27 de agosto de 2013
YOANI SANCHEZ COMENTA SOBRE A MEDICINA CUBANA.
"A
qualidade diminuiu e a doutrinação aumentou”. disse a jornalista Yoani
Sánchez. “Hoje, quando um cubano vai a um hospital, leva um presente
para o médico. É um acordo informal para que o atendam bem e rápido.
Levam também desinfetante, agulha, algodão, linha para as suturas”.
Vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital completa o diagnóstico sombrio. “Cuba
gradua médicos em escala industrial com formação incompleta”, informa.
“Pelos padrões do Brasil, os cubanos não poderiam sequer realizar
procedimentos banais como ressuscitação ou traqueostomia”.
CAI A MÁSCARA DO GOVERNO PETISTA - Alexandre Garcia expõe a farsa da chegada dos médicos de Cuba
Alexandre Garcia conta toda a verdade sobre a vinda dos médicos cubanos
patrocinada pelo governo petista, que já vem sendo preparada há meses.
ATÉ TU SÍRIO LIBANÊS?
Deixa
eu ver se entendi... então o Governo Federal traz para o Brasil médicos
estrangeiros incapacitados, sem revalidação de diploma e joga estes
profissionais despreparados para atender o povo no SUS, além de deixar
nossos hospitais públicos caindo aos pedaços, e enquanto isso, investe
dinheiro no Melhor e mais Caro Hospital Privado do Brasil, que funciona
com tecnologia de ponta e conta com uma mão de obra extremamente
qualificada, e que "coincidentemente" é o Hospital para onde vão nossos
gloriosos políticos, é isso mesmo, PT???
# # #
MÉDICOS "BATE E VOLTA"- isso mesmo , batem o ponto e vão embora, o primeiro escândalo desses foi em São Paulo, agora foram flagrados no Rio de Janeiro,
Médicos batem ponto sem trabalhar em hospital do RJ
A reportagem exclusiva do SBT Brasil mostra os médicos que assinam o ponto e vão embora sem prestar qualquer atendimento à população em hospital público do interior do Rio de Janeiro. Eles recebem por cem horas semanais, mas não permanecem nem dez minutos no hospital. Em junho, a reportagem do SBT tinha flagrado prática similar na maternidade pública Leonor Mendes de Barros, na zona leste de São Paulo.Reportagem: Fábio Diamante
Produção: Fábio Serapião e Cristian Mendes
Imagens: Ronaldo Dias
Edição de imagens: Edivaldo Carvalho
Edição de texto: Carla Deboni
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ECONOMIA -
As 4 Verdades da ECONOMIA
(MILTON FRIEDMAN)
Quando compro algo com meu dinheiro para mim, atento para o valor e a qualidade.
Quando compro algo com meu dinheiro para outro, atento para o valor não para a qualidade.
Quando compro algo com o dinheiro alheio para mim, atento para a qualidade não para o valor.
Quando compro algo para outro com dinheiro de outro não atento nem para o valor nem para a qualidade.
Eis porque o governo é um mau gestor do dinheiro publico! Pior ainda quando administra empresas publicas.
Quando compro algo com meu dinheiro para mim, atento para o valor e a qualidade.
Quando compro algo com meu dinheiro para outro, atento para o valor não para a qualidade.
Quando compro algo com o dinheiro alheio para mim, atento para a qualidade não para o valor.
Quando compro algo para outro com dinheiro de outro não atento nem para o valor nem para a qualidade.
Eis porque o governo é um mau gestor do dinheiro publico! Pior ainda quando administra empresas publicas.
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segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Fuga de senador boliviano faz Dilma demitir Patriota
Não acredito nessa maracutaia bolivariana.
Chegaram a revistar o avião do ministro fuinha da defesa, uma tremenda desmoralização, é que o cocaleiro mais sabe fazer, tripudiar em cima dos vira latas covardes, mandatários desse país.
O Patriota esteve por diversas vezes em La Paz, não se sabe fazendo o que, se para negociar a liberdade dos corintianos, se negociar uma saída para o senador da embaixada brasileira ou sei lá o que.
Segundo noticiava-se, a policia boliviana do cocaleiro faziam campana 24 horas na embaixada brasileira, se esse senador saísse de lá seria preso, porque não tinha salvo conduto para deixar a embaixada.
Sexta feira 15h deixam a embaixada brasileira , o senador Roger Pinto, o diplomata Sabóia, dois fuzileiros navais em dois carros oficiais, percorrem 1.500 km, são parados várias vezes por policiais rodoviários, mas são liberados por estarem em um carro oficial da embaixada brasileira, e atravessam a fronteira sem nenhum problema.
Não respeitaram nem o ministro da defesa do Brasil, revistaram o avião da FAB,
e iam deixar passar batido essa caravana da embaixada brasileira?
Ora faça-me o favor, justamente no momento em que estão desembarcando esses curandeiros de Cuba?
Isso é coisa combinada, típico do PT. Assim não desmoraliza o cocaleiro perante sua manada, e o Brasil faz de conta que pune o Patriota, trocando seis por meia dúzia e fica o dito pelo não dito. Patriota 'pede ' demissão, é designado para assumir
a missão brasileira na ONU.
O Tempo é o Senhor da Razão.
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Siete médicos cubanos demandan a Cuba y Venezuela por “esclavitud moderna”
Siete médicos y un enfermero cubanos demandaron a Cuba, Venezuela y a la empresa estatal de este último país PDVSA
por presunta conspiración para obligarles a trabajar en condiciones de
“esclavos modernos”, como pago por la deuda cubana con el Estado
venezolano por suministro de petróleo.
Los demandados, “intencional y arbitrariamente”, colocaron a los profesionales de la salud en “condición de servidumbre por deuda” y éstos se convirtieron en “esclavos económicos” y promotores políticos, según el documento de la demanda presentada en EE.UU., al que Efe tuvo acceso.
La demanda fue interpuesta el pasado viernes ante un tribunal federal de Miami (EEUU) por los médicos Julio César Lubian, Ileana Mastrapa, Miguel Majfud, María del Carmen Milanés, Frank Vargas, John Doe y Julio César Dieguez, y el enfermero Osmani Rebeaux.
Con la acción legal, que fue asignada a la juez Patricia A. Seitz, los demandantes buscan una indemnización que sobrepasa los 50 millones de dólares, dijo Pablo de Cuba, uno de los abogados defensores.
SEGUE . . .
# # #
" ESCUTE SÓ, VAI SOBRAR PARA NÓS BRASILEIROS "
Los demandados, “intencional y arbitrariamente”, colocaron a los profesionales de la salud en “condición de servidumbre por deuda” y éstos se convirtieron en “esclavos económicos” y promotores políticos, según el documento de la demanda presentada en EE.UU., al que Efe tuvo acceso.
La demanda fue interpuesta el pasado viernes ante un tribunal federal de Miami (EEUU) por los médicos Julio César Lubian, Ileana Mastrapa, Miguel Majfud, María del Carmen Milanés, Frank Vargas, John Doe y Julio César Dieguez, y el enfermero Osmani Rebeaux.
Con la acción legal, que fue asignada a la juez Patricia A. Seitz, los demandantes buscan una indemnización que sobrepasa los 50 millones de dólares, dijo Pablo de Cuba, uno de los abogados defensores.
SEGUE . . .
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" ESCUTE SÓ, VAI SOBRAR PARA NÓS BRASILEIROS "
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