terça-feira, 6 de agosto de 2013

MODINHA COM TAIGUARA.

                                               

Taiguara Chalar da Silva (Montevidéu, 9 de outubro de 1945São Paulo, 14 de fevereiro de 1996) foi um cantor e compositor brasileiro nascido no Uruguai durante uma temporada de espetáculos de seu pai, o bandoneonista e maestro Ubirajara Silva.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1949 e para São Paulo, posteriormente, em 1960. Largou a faculdade de Direito para se dedicar à música. Participou de vários festivais e programas da TV. Fez bastante sucesso nas décadas de 60 e 70. Autor de vários clássicos da MPB, como Hoje, Universo do teu corpo, Piano e viola, Amanda, Tributo a Jacob do Bandolim, Viagem, Berço de Marcela, Teu sonho não acabou, Geração 70 e "Que as Crianças Cantem Livres"; entre outros.
Considerado um dos símbolos da resistência à censura durante a ditadura militar brasileira, Taiguara foi um dos compositores mais censurados na historia da MPB, tendo cerca de 100 canções vetadas. Os problemas com a censura eventualmente levaram Taiguara a se auto-exilar na Inglaterra em meados de 1973. Em Londres, estudou no Guildhall School of Music and Drama e gravou o Let the Children Hear the Music, que nunca chegou ao mercado, tornando-se o primeiro disco estrangeiro de um brasileiro censurado no Brasil.
Em 1975, voltou ao Brasil e gravou o Imyra, Tayra, Ipy - Taiguara com Hermeto Paschoal, participação de músicos como Wagner Tiso, Toninho Horta, Nivaldo Ornelas, Jacques Morelenbaum, Novelli, Zé Eduardo Nazário, Ubirajara Silva e uma orquestra sinfônica de 80 músicos. O espetáculo de lançamento do disco foi cancelado e todas as cópias foram recolhidas pela ditadura militar em poucos dias. Em seguida, Taiguara partiu para um segundo auto-exílio que o levaria à África e à Europa por vários anos.
Quando finalmente voltou a cantar no Brasil, em meados dos anos 80, não obteve mais o grande sucesso de outros tempos, muito embora suas músicas de maior êxito tenham continuado a serem relembradas em flashbacks das rádios AM e FM.
Morreu em 1996 devido a um persistente câncer na bexiga.

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2 comentários:

  1. Era outro comuna, fã de Brizola.
    Auto-exilou-se (diga-se de passagem em países avançadamente capitalistas) tal qual fizeram Gil, Caetano, Seixas, Ramalho, etc.
    Não fariam nenhuma falta se ficassem por lá.
    O Brasil nunca ganhou nada com esses farsantes culturais, so eles mesmos; principalmente Gil e Caetano. Aclamados pela imprensa esquerdopata mundial, acabaram fazendo fortunas capitalistas para "meterem o pau" no próprio capitalismo.
    Taiguara foi menos pretencioso, mas não menos esquerdopata.
    Empulhadores culturais.
    Para felicidade geral da nação, melhor seria o Brasil nunca tê-los tido.

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    1. Esse cara realmente era maluco, exaltava o marxismo leninismo, fidel castro,che guevara enfim a todo lixo marxista comunista.
      Foi morar em favelas com o propósito único de pregar a doutrina marxista, a mesma coisa que querem fazer hoje trazendo médicos cubanos para atuar no interior desse país com o mesmo objetivo do Taiguara na época - doutrinar.Por isso coloquei aquela postagem do Wikipedia,
      Não posso gostar de um cara que tinha esse pensamento -"De vez em quando a razão descobre para o coração coisas lindas como o marxismo- leninismo e vira coisa de coração!"
      Devia estar sob o efeito da maconha.

      Mas não posso deixar de apreciar uma bela canção que fala de amor. Se não estiver enganado essa música nem é dele, é do Sergio Bittencourt um jurado dos programas de Flávio Cavalcanti ambos falecidos.

      Na lista não poderia deixar de citar "Chic" Buarque, que elogia a ditadura comunista cubana, explora os brasileiros com seus shows super caros aqui no Brasil e vai morar em Paris num apartamento localizado em uma ilha atrás da Catedral de Notre Dame.

      Para encerrar:

      "É divertidíssima a esquizofrenia de nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar: bons cachês em moeda forte, ausência de censura e consumismo burguês. Trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca Cola". Roberto Campos.










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