Por Aileda de Mattos Oliveira
Durante os dois governos petistas, endogenamente
corruptos e arrivistas, com objetivos golpistas de manterem-se no poder
indefinidamente, as notícias foram e continuam sendo catastróficas, por isso,
desalentadoras para quem deseja o crescimento do Brasil, apenas, pelos dotes
meritórios conseguidos por meio da Educação de qualidade, formadora de valores
humanos e intelectuais.
As ações em desfavor do Brasil da representante
deste simulacro de governo, em razão de sua inabilitação para o exercício do
poder executivo do país, aliada às concepções doutrinárias anticristãs das
quais é vestal, visam a impedir que a sociedade se liberte do curral, onde a
parte permeável da população permanece culturalmente atrelada à canga do
assistencialismo governamental. Por defeito moral desse segmento da população,
as ações de destruição do país não são percebidas, por este grupo social
bastar-se com o cartão-bolsa-caça voto da Caixa Econômica.
Surgem, agora, notícias sobre o encontro, em
outubro próximo, da caricata presidente com Obama, mas antes, John Kerry,
Secretário de Estado americano, já pousara em Brasília, recebido pelo
‘estadista’ Antônio de Aguiar Patriota, para assuntos preliminares. Segundo
fontes oficiais, o Secretário examinaria, juntamente com o ministro, temas da
agenda bilateral: regional e global.
São assim, genericamente divulgados, mas não
expostos ao público o conteúdo específico de cada um, com a transparência e a
lealdade devidas aos olhos e aos ouvidos da parte não assistencializada da
sociedade, isto é, a parte contribuinte.
O que irá fazer a viajante do espaço, com mais
horas de voo que um piloto de caça, no país do Capitão Charles Rodney Chandler?
É uma grande oportunidade para o filho desse militar, Todd Chandler, que
costuma perguntar o porquê de seu pai ter sido abatido (12/10/1968), saber a
resposta diretamente de uma integrante do
grupo guerrilheiro, responsável pela sua orfandade
em tenra idade.
O que irá fazer esta farsa de presidente, sem tino
político, junto ao gabaritado manipulador de almas subdesenvolvidas, Obama?
Pior ainda: o Patriota, cujo
sobrenome já é a mentira petista de ser, estará lhe
dando a desastrada cobertura de sempre. O empostado jornalista que divulgou a
notícia disse que são vários assuntos a serem tratados, entre eles, o ambiental
e o referente à tecnologia.
Os dois preocupam e levam à dedução de que o
conteúdo do primeiro deve incidir sobre a suspensão da construção das
hidroelétricas e o do segundo sobre a cessão da base espacial de Alcântara. O
primeiro destrói o direito brasileiro de desenvolver-se; o segundo acaba, de
vez, com a hipocrisia de que temos soberania nacional.
Soturna, a viajante assemelha-se ao urutau, ave que
o nosso José de Alencar disse estar distante, em dotes naturais, da graciosa
jandaia. O urutau não canta, geme, afirmara o romancista cearense, que morreu sem
saber que foi um dos seus ancestrais “que aqui veio, aqui povoou, não só fez
tudo isso, mas inaugurou o Brasil”.
Informação preciosa da grande historiadora, com
nome de princesa, Dilma Estela Patrícia Wanda de Var-Palmares Rousseff. É assim
que a língua portuguesa é triturada no mastigar das palavras quando,
cinicamente, ressurge nos cantões do país, no inútil esforço de recompor as
estatísticas de votos. Da mesma maneira, quer se confundir com o povo, como o
urutau se confunde com o toco em que pousa.
Volta-se à notícia que indicia problemas de defesa.
Se não há preocupação em expor, às claras, o que deseja o senhor Kerry, e o que
leva a criatura a viajar, em outubro, para os Estados Unidos, temos o direito
de pensar o que quisermos.
Este Secretário, representante do governo
americano, certamente, veio preparar a pauta para a assinatura do acordo mais
cobiçado desde os tempos de FHC, xereta e office-boy dos seus
superiores hierárquicos que dominam instituições maquiavélicas daquela nação e
de outras europeias.
Desta vez, a inabilitada presidente será levada a
entregar aos seus adversários, os capitalistas americanos, a chave da última
porta que abre ao poder externo o pouco que tínhamos de soberania. Escancara,
também, ao mundo, a alma dos governantes antibrasileiros, a sua sordidez na venda do país, a qualquer custo.
É essa gente do partido infame que entregará a base
de lançamentos de Alcântara, no Maranhão, cuja sabotagem ceifou vinte e uma
vidas de cientistas, por aqueles que não desejam o avanço tecnológico do
Brasil.
É a minha particular opinião, até que provas em
contrário sejam expostas, transparentemente, à sociedade, verdadeira
investidora das pesquisas que ali se realizavam.
Não sei o que acontece com os bons, mas ingênuos
brasileiros, que ainda têm um fio de esperança em que a dadivosa presidente do
dinheiro público virá a ter um surto de ‘bom mocismo’ e que exigirá dos
americanos respeito ao acordo de livre ingresso dos brasileiros na estação
espacial. Nem eles acreditam na autoridade desta senhora, nem nós acreditamos
no cumprimento do acordo por parte de nossos ‘parceiros’ e ‘amigos’.
Os quilombolas ficarão satisfeitos em se curvar aos
novos colonizadores sempre mimoseados com o cultural servilismo nativo. Não
reclamarão a posse das terras desta vez, porque já faz parte do sangue
brasileiro o código de barras do entreguismo.
Naturalmente, alguns torcedores da permanência do
Brasil no rodapé do desenvolvimento dirão que “acreditar em sabotagem é não
querer ver a incompetência brasileira na esfera da alta tecnologia”,
acrescentando que “isto é paranoia de pessoas sem condições de discutir o
assunto”, argumentos-chave fabricados para agradar sabe-se lá quem e por quê.
Se o Brasil não mete medo a ninguém por não ter
força bélica de primeira linha e se seus cientistas não estão capacitados a
desenvolver tão complexos artefatos, por que então temem tanto os estrangeiros
as pesquisas brasileiras? Quem os defende, deve explicar tão inusitado fato.
Aileda de Mattos Oliveira, Dr.ª em Língua Portuguesa, é membro da Academia Brasileira de Defesa.
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