segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

EX PREFEITO DE CURITIBA SAUL RAIZ SOFRE TENTATIVA DE ASSALTO E LEVA 3 TIROS.

O incidente aconteceu no sábado às 17 horas no centro de CURITIBA.
O ex-prefeito de Curitiba, Saul Raiz, sofreu uma tentativa de assalto na rua e levou três tiros. Foi surpreendido quando saia com seu carro de uma obra de sua propriedade. Está internado no Hospital Evangélico. 

Mesmo ferido, Saul Raiz, 83 anos, conseguiu dirigir seu carro até o Hospital São Vicente, que se recusou a atendê-lo. Foi então conduzido até o Evangélico em seu próprio carro,pelo manobrista do estacionamento. Ficará na UTI por precaução. Os médicos dizem que não corre risco de morte. 

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O Hospital São Vicente é conveniado do SUS, tinha por obrigação atender a vitima, fosse ela quem fosse, mas não, "manda ele pro Evangélico". Onde foi parar a ética médica? O hospital não possui uma ambulância sequer, mas é credenciado do SUS.
Só o que eles não procuraram saber quem era a vitima, aí o bicho pegou. 
Agora neste momento em que estou comentando o assunto, estou vendo o prefeito de Curitiba falando sobre hospitais, o que ele vai fazer, etc...etc...
Esse é o maior mal do politico brasileiro, muita conversa e pouca ação.
SAÚDE SAUL RAIZ,  prefeito que deixou saudades aos curtitibanos, não se aposentou como politico vagabundo, em pleno sábado final da tarde estava na lide aos 83 anos de idade.

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Opinião
Sistema é inflexível e exige demais do paciente
Casos de pessoas em busca de socorro médico a quem é recusado atendimento não são novidade no Brasil. Todo dia alguém recebe um “não” em uma recepção de hospital, às vezes após horas de espera. O caso do ex-prefeito Saul Raiz chama a atenção por se tratar de uma figura pública querida na cidade e pela situação grave em que ele se encontrava: um homem de 83 anos, ferido a bala, teve que sair em busca de um segundo hospital que lhe desse socorro. É uma experiência assustadora, que poderia ter terminado mal.
A repercussão do caso do ex-prefeito tem um aspecto positivo: expõe as falhas do sistema brasileiro, cuja estrutura é fragmentada e burocrática. Ela é inflexível e exige demais do paciente, que precisa saber para quem pedir socorro – mesmo se estiver baleado e sozinho. É uma boa hora para discutir a frieza e ineficiência desse sistema.(Gazeta do Povo)

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