Economia passa por dificuldades, mas o governo continua afirmando que o Brasil vai bem

Em outubro, os gastos dos brasileiros no exterior registraram alta de 20,6% e alcançaram a incrível marca de US$ 2,087 bilhões, maior valor registrado para o mês. Ou seja, o Palácio do Planalto aposta suas fichas no consumo interno para minimizar os efeitos da crise, mas os brasileiros torram o dinheiro no exterior.
No contraponto, as compras feitas para o Dia das Crianças, 12 de outubro, geraram um aumento nos cheques sem a devida provisão de fundo. Dos cheques compensados em outubro, 1,94% foi devolvido, de acordo com a Serasa Experian. No mês anterior, a taxa de devolução havia sido de 1,87%. Em outubro de 2011, o índice ficou em 1,92%. No acumulado de janeiro a outubro deste ano, foram devolvidos 2,02% de cheques, contra 1,92% no mesmo período de 2011.
A situação torna-se ainda mais preocupante quando analisado o crescimento dos países que integram os Brics. Em 2012, na comparação com o ano anterior, a China crescerá 7,8%. A Índia registrará crescimento de 4,9%; a Rússia, 3,7%; e a África do Sul, 3,1%.
O Brasil, que integra os Brics e cuja presidente ousou ensinar os europeus a saírem da crise, terá crescimento de 1,5%, mas há alguns menos crédulos que apostam em 1,3%. Em 2011, o crescimento da economia brasileira, que foi batizado de “pibinho”, foi de 2,7%.
De acordo com o economista Alcides Leite, “o crescimento da economia brasileira no período foi a metade do registrado pela economia russa, um terço da indiana e menos de um quarto da chinesa.
O economista destaca que o incremento da economia brasileira, segundo dados da revista The Economist, foi inferior ao da África do Sul, país que um índice de desemprego da ordem de 25%.
ucho.info
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