Após acolher pedófilo no Planalto, Dilma não tem moral para falar sobre violência contra a mulher
Óleo de peroba – No Brasil, incoerência e oportunismo são as molas propulsoras da política. E a presidente Dilma Rousseff sabe que essa receita funciona no país em que a extensa maioria da população é ignorante politicamente.
Vivendo uma crise institucional grave e pressionada pelos efeitos colaterais do escândalo da refinaria texana de Pasadena, Dilma não perdeu tempo e pegou carona na pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a percepção dos brasileiros em relação à violência e à discriminação contra as mulheres.
De acordo com a pesquisa, 65% dos entrevistados entendem que “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”.
O levantamento aponta também que 58,5% dos entrevistados concordaram que, “se as mulheres soubessem se comportar, haveria menos estupros”. Esses dois dados mostram a cultura machista e retrógrada que impera no País.
Um dia após a divulgação dos resultados da pesquisa do Ipea, Dilma usou sua conta no Twitter para postar mensagens sobre o tema. Em seu microblog, a presidente defendeu “tolerância zero à violência contra a mulher”.
Qualquer tipo de violência ou intolerância é inaceitável, em especial as praticadas contra as mulheres. Essa é a linha de pensamento dos jornalistas e colunistas do ucho.info, que conhecem de perto o modus operandi do Partido dos Trabalhadores nos subterrâneos do poder.
Com a popularidade em queda e preocupada com o seu projeto de reeleição, Dilma Rousseff precisa conquistar parte do rebanho eleitoral perdido. Por isso pegou carona em tema tão polêmico.
Dilma não tem moral para tratar do assunto, pois aceitou que o pedófilo Eduardo Gaievski não apenas trabalhasse a poucos metros do seu gabinete, mas que cuidasse dos programas do governo voltados para crianças e adolescentes.
Qualquer servidor ou quem ocupa cargo comissionado nos altos escalões do governo tem a vida pregressa vasculhada pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) e pela Agência Brasileira de Inteligência, que avalizam a indicação ao cargo.
Além de concordar com a indicação do pedófilo para o cargo, Dilma adotou estranho e obsequioso silêncio depois que Gaievski foi preso pela polícia do Paraná. O petista Eduardo Gaievski continua preso na Penitenciária de Francisco Beltrão, interior paranaense, acusado de dezenas de estupros de meninas menores de idade, sendo que alguns desses crimes foram cometidos contra vulneráveis (menores de 14 anos).
As vítimas desse delinquente sexual mereciam, ao menos, uma manifestação da presidente, que se omitiu de forma vergonhosa. Sendo assim, Dilma perdeu a oportunidade de não se pronunciar no Twitter ou, então, aproveitar a chance para falar sobre o monstro da Casa Civil.
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