O Desfile do Medo
Essa antecipação maldosa de vilania justifica os aparatos de segurança em torno da figura de Dilma num arrogante desfile em carro aberto e ao redor do seu séquito pomposamente instalado num palanque na Esplanada dos seus Ministérios a pelo menos 800 metros de distância do cidadão brasileiro mais próximo. Uma segurança que salva as aparências e não a integridade física de um governo que teme o cheiro do povo. Uma segurança que o trabalhador brasileiro, que o cidadão comum não tem em momento algum de sua existência.
O governo vem criando nesses últimos dias o clima de perigo iminente de baderna e quebra-quebra, como se a população tomada de justa e pacífica indignação, fosse toda ela formada de Black Blocs, vândalos tão contumazes e inoportunos quanto são contumazes e oportunistas os políticos e governantes depredadores profissionais e cotidianos do patrimônio público.
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DEPLORÁVEL 7 DE SETEMBRO
O Sete de Setembro provou. O governo não precisa de manifestações de rua para ser deplorado pela população brasileira.
A nação está em casa e nos lugares onde se sente à vontade em busca de uma tal felicidade, construindo uma nova democracia.
É só uma questão de tempo; um tempo que não precisa de slogans, nem de campanhas de publicidade enganosa, para mostrar que sociedade justa e igualitária é aquela que, em vez de mentiras e promessas vãs, desfruta de saúde, educação, segurança, transporte, qualidade de vida, justiça e igualdades sociais.
Os que detém os poderes constituídos nas mãos que tomem tento e comece a fazer as malase bagagens. O povo cansado desse regime de vícios e disssimulações está pedindo passagem, à sua maneira, para uma nova democracia.
Essa que aí está já não é mais; não passa de um sonho desfeito pela mentira que alimenta com migalhas em forma de bolsas popularescas a tirania branda e disfarçada que se vale dos menos avisados; que dá pão e circo; que oferece brioches cubanos em vez de saúde e serviços essenciais.
Um nova democracia está nascendo do seio do povo cansado e indignado pela imoralidade, descaso e incompetência de quem pratica o despotismo com o ranço e o bafo dessa Democracia Dilma da Silva.
Só uma democracia de verdade pode outorgar a cada um dos brasileiros o direito de se fazer opressor de si próprio. Não será uma democracia lulática nem dilmática que fará desta nação uma escrava dela mesma.
SANATÓRIO DE NOTÍCIAS
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