domingo, 9 de fevereiro de 2014

Suíços votam referendo que propõe controle de imigração de europeus

Suíços votam referendo polêmico que propõe introdução de cotas de imigração para vizinhos que querem trabalhar no país; consequências podem ser grandes, alerta analista

BBC
Os suíços votam neste domingo em um referendo nacional que propõe a introdução de cotas de imigração para cidadãos de países europeus.
AP
Tendência de “portas fechadas” à imigração na Europa é vista com preocupação por especialistas
A polêmica votação "contra a imigração em massa" foi proposta pelo Partido Popular Suíço, de direita, e está sendo acompanhada de perto em toda a Europa.
O partido defende que a Suíça deve abandonar o acordo de livre circulação de pessoas assinado em 1999 com a União Europeia, que permite acesso irrestrito de cidadãos do bloco ao país.
Apesar de não ser membro da UE, a Suíça é signatária de vários tratados do bloco e, em troca, ganha livre acesso ao mercado único europeu.
Atualmente, cidadãos de outros países europeus podem viver de três a seis meses na Suíça sem visto e, se tiverem um emprego, têm direito à residência no país sem restrições. Para cidadãos de outras nações já existem cotas de imigração em vigor.
Mais: Suíços votarão lei que limita salários de executivos do país
A expansão da economia suíça, baixa taxa de desemprego (3%, contra 11% na UE em 2012), alto salários e benefícios estatais generosos são grandes atrativos para imigrantes das nações vizinhas.
Cerca de 1,87 milhão de pessoas ou 23% da população total da Suíça hoje é composta por imigrantes, segundo dados oficiais do governo. Trata-se da maior porcentagem entre os países da Europa e corresponde à entrada de aproximadamente 63 mil estrangeiros em território suíço por ano. Italianos, alemães e portugueses são os maiores grupos.
Muitos defensores da introdução às cotas argumentam que a imigração crescente está tendo impacto no número de moradias disponíveis e na superlotação das redes de saúde e transporte públicos.
"Tem gente demais", diz o fazendeiro Martin Haab à BBC News. "Nas estradas, nos trens, e principalmente nas cidades."
Sua fazenda, nos arredores de Zurique, fica imprensada entre uma ferrovia e uma estrada movimentada.
"Fico preocupado com meu filho e netos. Se 80 mil continuarem entrando todos os anos, em quatro décadas teremos 13 milhões de pessoas vivendo aqui. Isso ignifica que o noroeste da Suíça vai virar uma grande cidade", diz o fazendeiro, que também é um político local pelo Partido Popular Suíço.
Tensão . . . 
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Sem entrar  no  mérito  da questão, esse  também é  um problema sério  aqui  no Brasil.
O governo  brasileiro  tem dado  incentivo  para  empresas (carece de confirmação) empregarem bolivianos e  principalmente  haitianos que aqui  entram  clandestinamente.
Médicos e   atletas  cubanos  não  conseguem asilo  político por aqui, são  até  hostilizados e  deportados  sem  defesa,  já essa . . . tem boa  acolhida  por  aqui.

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