segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

ARENA - COMO A FENIX RESSURGE DAS CINZAS COM A AUTENTICIDADE DE UM PARTIDO DE DIREITA.

Grupo quer recriar o partido político Arena
13/11/2012 

A publicação do estatuto da Aliança Renovadora Nacional (Arena) surpreendeu muitos leitores do Diário Oficial da União nesta terça-feira e chamou a atenção para a iniciativa de um grupo de 144 pessoas, de 15 Estados diferentes, mobilizadas para criar um novo partido político que resgate o nome, a sigla e os ideais do antigo, que deu apoio político ao regime militar entre 1966 e 1979.


A divulgação do documento, assinado pela estudante de Direito da Universidade de Caxias do Sul (RS) Cibele Bumbel Baginski, de 23 anos, presidente provisória da nova Arena, é o primeiro movimento formal para a criação do novo partido. Nos próximos meses o grupo de fundadores espera obter as 491 mil assinaturas necessárias de eleitores de pelo menos nove Estados para receber o registro partidário no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Pelo estatuto, a Arena possui como ideologia o conservadorismo, nacionalismo e tecno-progressismo, tendo para todos os efeitos a posição de direita no espectro político e atribui a um conselho ideológico o poder de aprovar as correntes e tendências que venham a se formar internamente. Também proclama que vai lutar contra a comunização da sociedade e dos meios de produção e proíbe coligações com siglas que defendam o comunismo ou tenham vertentes marxistas.

Entre as propostos do novo partido estão a privatização do sistema penitenciário, abolição de qualquer sistema de cotas, aprovação da maioridade penal aos 16 anos, retorno das disciplinas de moral e cívica e latim ao currículo escolar, retomada do controle de estatais fundamentais à proteção da nação e reaparelhamento das forças armadas.

— Em vários aspectos herdamos a história da Arena — admite Cibele, que acredita que as tendências de direita que a sigla quer agrupar podem trazer mudanças ao cenário político nacional.

Ao comparar a sigla que apoiava o regime militar e a que quer fundar, a estudante diz que o partido dos anos 60 e 70 atuava dentro da legalidade da época.

— Nós seguiremos a legislação atual, que é diferente — afirma.

Nascida em família de comerciantes, Cibele não faz projeções políticas pessoais, nem se considera líder, mas simplesmente alguém que faz o que deve ser feito.


fonte Estadão, Rádio Fandango

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3 comentários:

  1. Vou me filiar nesta nova ARENA..

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  2. Ferra mula, estas letrinhas que temos que digitar para fazer comentarios as vezes atrapalham um pouco...
    ABrços
    Cesar..

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    1. Olá Cesar.
      Realmente estas letrinhas seriam dispensáveis, porém faz parte do formato do blogger e não sei como eliminá-las.
      A3raços

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