quarta-feira, 17 de abril de 2013

MASSACRE DO CARANDIRU? ? ?

O massacre da Casa de Detenção de São Paulo ou massacre do Carandiru, como foi popularizado pela imprensa, ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando uma rebelião causou a morte de cento e onze detentos pela Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Motivos da rebelião e intervenção da PM

 A rebelião teve início com uma briga de presos no Pavilhão 9 da Casa de Detenção. 

A intervenção da Polícia Militar, liderada pelo coronel Ubiratan Guimarães, tinha como justificativa acalmar a rebelião no local. Sobreviventes afirmam que o número de mortos é superior ao divulgado e que a Polícia estava atirando em detentos que já haviam se rendido ou que estavam se escondendo em suas celas. Nenhum dos sessenta e oito policiais envolvidos no massacre foi morto.

 A promotoria do julgamento do coronel Ubiratan classificou a intervenção como sendo "desastrosa e mal-preparada"

Julgamento e morte do coronel Ubiratan

 Em junho de 2001, o coronel Ubiratan foi inicialmente condenado a 632 anos de prisão por 102 das 111 mortes do massacre (seis anos por cada homicídio e vinte anos por cinco tentativas de homicídio) . 

No ano seguinte, ele foi eleito deputado estadual por São Paulo. Após a sentença condenatória, durante o trâmite do recurso da sentença de 2001. Por este motivo, o julgamento do recurso foi realizado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça, ou seja, pelos 25 desembargadores mais antigos do estado de São Paulo, em 15 de fevereiro de 2006. 

O Órgão reconheceu, por vinte votos a dois, que a sentença condenatória, proferida em julgamento pelo Tribunal do Júri, continha um equívoco. Essa revisão acabou absolvendo o réu. A absolvição do réu causou indignação em vários grupos de direitos humanos, que acusaram o fato de ser um "passo para trás" da justiça brasileira . No dia 10 de setembro de 2006, o coronel Ubiratan foi assassinado num crime com nenhuma ligação aparente ao massacre . 

No muro do prédio onde morava foi pichado "aqui se faz, aqui se paga", ato que faz referência ao massacre do Carandiru .
Fonte Wikipédia

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A imprensa deveria mostrar  o que  o  Fleury falou  ou  deixou  de falar  na época, o que  o  secretário  de segurança  falou  ou  deixou  de falar na  época.

Tudo  começou  com uma rebelião  no  Pavilhão  9 do Carandiru, o  mais  perigoso  e  violento da  Casa de Detenção, Eu diria  um amotinamento   provocado  pelos  detentos, que fugiu  ao  controle dos  próprios presos.

A força  policial  foi  requisitada, quando  lá  chegaram viram que o  capeta  era  mais  feio  do  que  pintaram, os bandidos  partiram com tudo  pra cima da  policia, munidos  com estiletes. Uma tropa de choque enfrentar  manifestação  nas  ruas é  uma  coisa, enfrentar  bandidos de alta  periculosidade, a conversa  é  outra. Eram poucos mais de 60 policiais, detentos  morreram 111

A situação era  ou a  policia  ou  os bandidos, foi aí  que não tiveram dúvidas, apertaram o  gatilho  e foi  bala  pra todo canto. Ninguém falou em ricocheteamento de balas. Será que atirar  para  cima resolveria  o problema? Evidente  que  não.Na época  havia aproximadamente  9 mil  detentos no Carandiru, quantos  haviam no Pavilhão 9.? Ninguém fala nada.

O Coronel  Ubiratan  não era  muito  simpático  dentro  da PM, mas  foi   aprovado pela  população quando  se elegeu  deputado e  foi  absolvido  inocentado  pela  justiça.

Nessa  época,  eu trabalhava  na  Agência Bancária  que ficava  no Centro Administrativo  da PM, o famoso Panelão  da  Cruzeiro do  Sul, e que se  comentava  era   mais  ou  menos  isso  aí.

Passados alguns anos, estava  em um salão  de corte  de cabelos em Londrina, um cidadão muito  conversador, lá estava também cortando  o  cabelo e  falava com  o barbeiro sobre  os acontecimentos do Carandiru.

Este cidadão  fiquei  sabendo  depois  que era  um ex-presidiário, que lá  estava  cumprindo  pena  por tráfico  de drogas. Dizia ele,  que se  jogou  no chão e se  protegeu  com o corpo  de  outro bandido morto, mas  que a  policia  não tinha  outra  opção  a  não  ser  a de abrir  fogo, porque a situação  já se  encontrava  fora de controle.

Resumindo, todo  esse  estardalhaço, expondo os  militares que participaram a essa situação, já que eles  eram comandados, e  uma  vez que  o  comandante foi  absolvido, só vejo  nisso,  especulação, porque  os 111 mortos não  estavam lá em retiro  religioso, não  eram  nenhum santo, mas  do  jeito  que as  coisas vão, a  idiocracia neste país,   é  capaz  de mudar o nome do Monumento às Bandeiras   no  Ibirapuera, para homenagear os  bandidos mortos  na rebelião  do  Carandiru.

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