MINISTRO DA DEFESA VOA NO F 16 DA FORÇA AÉREA.
Ministro da Defesa do Chile voa no F-16. Não dá uma pontinha de inveja?
Na penúltima semana de janeiro o ministro da Defesa do Chile, Rodrigo
Hinzpeter, conheceu a Base Aérea “Los Cóndores” em Iquique, onde está
baseada a “Iª Brigada Aérea”. Hinzpeter viajou em companhia do
comandante da Força Aérea do Chile (FACh), general do ar Jorge Rojas
Ávila.
Segundo a nota divulgada no dia 22/1 pela FACh, visita culminou com
um voo num F-16 Block 50. Após a experiência, o ministro disse: “Tivemos
a oportunidade de conhecer como se realizam as atividades dentro da
Brigada e experimentar um voo no F-16 Block 50, a aeronave mais
sofisticada que tem nossa Força Aérea.”
Agora uma pergunta do Poder Aéreo: após ler esse resumo da nota da FACh, não dá uma pitada de inveja?
Os leitores podem entender essa pergunta em pelo menos dois sentidos:
inveja de poder fazer um voo num F-16 Block 50, como fez o ministro da
Defesa do Chile, ou inveja de uma Força Aérea que conseguiu receber seus
novos jatos (embora nem todos novos de fábrica) para padronizar sua
Aviação de Caça com duas versões de um jato que é referência mundial – e
agora essa Força Aérea pode levar seu ministro da Defesa para voar,
comprovar e, de quebra, ainda acenar para as câmeras de dentro do
cockpit.
É claro, os leitores também podem buscar outros sentidos para responder
sobre essa inveja. Ou dizer que não têm inveja alguma da FACh, do Chile,
do F-16 ou do ministro. Mas uma coisa é certa: enquanto no Brasil a
compra de novos caças se arrasta por dois programas que já acumularam
quase uma década e meia, sem decisão por parte de quem deve tomá-la, no
Chile as decisões foram tomadas no tempo certo, e a Força Aérea do país
pôde dar baixa em aeronaves de combate mais velhas sem sobressaltos ou
soluções “tampão”.
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