Presente de Ano-Novo? Dilma avalia mudança dos comandantes das Forças Armadas
Nem mesmo o almoço de confraternização, semana passada, fez a presidenta
Dilma mudar de ideia. Ela examina muar os comandantes militares, que
estariam muito desgastados nas respectivas forças. Segundo fonte do
Ministério da Defesa, trata-se de “fadiga de material” ou de imagem.
Cada vez mais isolados, os chefes das três forças se mantêm distantes
até mesmos dos respectivos altos comandos.
Comento:
A permanência dos comandantes nos cargos por tão longo tempo
contraria a dinâmica das próprias Forças Armadas, onde a rotatividade
nas funções é considerada salutar e praticada de forma corriqueira e
sistemática. Nem na época da ditadura militar houve caso de permanência
tão prolongada.
O brigadeiro Saito, por exemplo, está prestes a completar uma década
no cargo. O general Enzo e o almirante Moura Neto estão no posto desde
2007. Em outras palavras, estão 'mais agarrados do que carrapato em saco
de touro'. Deveriam ter saído de cena por iniciativa própria há um bom
tempo. Como não o fizeram, parece que a 'comandanta suprema', sutil como
um rinoceronte, o fará por eles. E, cá pra nós, já vão tarde.
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