Grupo quer recriar o partido político Arena
13/11/2012
13/11/2012
A
publicação do estatuto da Aliança Renovadora Nacional (Arena)
surpreendeu muitos leitores do Diário Oficial da União nesta terça-feira
e chamou a atenção para a iniciativa de um grupo de 144 pessoas, de 15
Estados diferentes, mobilizadas para criar um novo partido político que
resgate o nome, a sigla e os ideais do antigo, que deu apoio político ao
regime militar entre 1966 e 1979.
A divulgação
do documento, assinado pela estudante de Direito da Universidade de
Caxias do Sul (RS) Cibele Bumbel Baginski, de 23 anos, presidente
provisória da nova Arena, é o primeiro movimento formal para a criação
do novo partido. Nos próximos meses o grupo de fundadores espera obter
as 491 mil assinaturas necessárias de eleitores de pelo menos nove
Estados para receber o registro partidário no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE).
Pelo estatuto,
a Arena possui como ideologia o conservadorismo, nacionalismo e
tecno-progressismo, tendo para todos os efeitos a posição de direita no
espectro político e atribui a um conselho ideológico o poder de aprovar
as correntes e tendências que venham a se formar internamente. Também
proclama que vai lutar contra a comunização da sociedade e dos meios de
produção e proíbe coligações com siglas que defendam o comunismo ou
tenham vertentes marxistas.
Entre as
propostos do novo partido estão a privatização do sistema penitenciário,
abolição de qualquer sistema de cotas, aprovação da maioridade penal
aos 16 anos, retorno das disciplinas de moral e cívica e latim ao
currículo escolar, retomada do controle de estatais fundamentais à
proteção da nação e reaparelhamento das forças armadas.
— Em vários
aspectos herdamos a história da Arena — admite Cibele, que acredita que
as tendências de direita que a sigla quer agrupar podem trazer mudanças
ao cenário político nacional.
Ao comparar a sigla que apoiava o regime militar e a que quer fundar, a estudante diz que o partido dos anos 60 e 70 atuava dentro da legalidade da época.
— Nós seguiremos a legislação atual, que é diferente — afirma.
Nascida em família de comerciantes, Cibele não faz projeções políticas pessoais, nem se considera líder, mas simplesmente alguém que faz o que deve ser feito.
Ao comparar a sigla que apoiava o regime militar e a que quer fundar, a estudante diz que o partido dos anos 60 e 70 atuava dentro da legalidade da época.
— Nós seguiremos a legislação atual, que é diferente — afirma.
Nascida em família de comerciantes, Cibele não faz projeções políticas pessoais, nem se considera líder, mas simplesmente alguém que faz o que deve ser feito.
fonte Estadão, Rádio Fandango
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Vou me filiar nesta nova ARENA..
ResponderExcluirFerra mula, estas letrinhas que temos que digitar para fazer comentarios as vezes atrapalham um pouco...
ResponderExcluirABrços
Cesar..
Olá Cesar.
ExcluirRealmente estas letrinhas seriam dispensáveis, porém faz parte do formato do blogger e não sei como eliminá-las.
A3raços