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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Terror petista: partido e governo pedem guilhotina para funcionários do Santander;

Na fase do Terror, a guilhotina se transforma numa das armas dos poderosos

Terror petista: partido e governo pedem guilhotina para funcionários do Santander; elas serão entregues a Dilma numa bandeja!



 Cabeças vão rolar no banco Santander no Brasil. Por quê? Porque alguém — ou um departamento, sabe-se lá — decidiu anexar ao extrato de um grupo seleto de clientes uma avaliação sobre o comportamento dos indicadores econômicos e sua conexão com as pesquisas eleitorais. Em síntese, o texto, um tanto confuso, afirmava que, se a presidente Dilma voltar a subir nas pesquisas ou se mantiver estável, os juros vão subir, a Bolsa vai cair e o câmbio vai se desvalorizar. Há algo de errado na avaliação? Não! Trata-se de alguma opinião surpreendente ou exótica? Não também! Um banco tem o direito de orientar seus correntistas e investidores? Tem. Mas se fez um enorme escarcéu.

Os petistas aproveitaram o caso para acusar uma grande conspiração dos ricos, dos bancos, do setor financeiro… Tudo não passa de uma bobajada infernal. Ao contrário: como Lula não cansa de repetir por aí, essa área da economia nunca lucrou tanto como em seu governo — e isso também é verdade. O partido que recebeu doações mais generosas dos bancos em 2006 e 2010 foi o PT. Era justamente no setor financeiro que se concentravam os maiores entusiastas do “Volta, Lula!”. Assim, essa guerra das tais elites contra o partido nunca passou de uma fantasia eleitoreira para enganar trouxas.

Acontece que a desconfiança no governo é, hoje, gigantesca. E isso vale para o conjunto do empresariado, inclusive e muito especialmente do setor industrial. O comunicado do Santander toca, direta ou indiretamente, no tripé do desconsolo provocado pela gestão petista: inflação alta, juros elevados e baixo crescimento. Por que o mercado reage mal quando acha que as chances de Dilma aumentam? Porque não vê pela frente perspectiva de mudança.

Jesús Zabalza, presidente do Santander no Brasil, conversou pessoalmente com Dilma e informou que todos os responsáveis pela elaboração do boletim serão demitidos. Neste domingo, Emilio Botín, que preside a instituição em escala mundial, destacou que a avaliação não é do Santander, mas de um analista. E reiterou a importância do Brasil para a empresa.

Coitados dos demitidos do Santander! Vão perder o emprego por terem falado uma verdade inconveniente. Nas democracias mundo afora, ninguém daria a menor bola para isso. O tal boletim não passou de uma análise corriqueira.
Na sexta, diga-se, o Banco Central anunciou mudança nas regras do compulsório recolhido pelos bancos. O objetivo é liberar pelo menos R$ 45 bilhões para o crédito. 

Acontece que, há dias, em sua ata, esse mesmo BC saudou o esfriamento do crédito como um dos elementos que concorreriam para diminuir a pressão inflacionária. Ou por outra: o BC tomou uma decisão na contramão de sua convicção técnica.
Quando isso acontece, como é que os tais agentes econômicos reagem? No mínimo, com pessimismo, não é? O que o Santander fez foi só uma leitura de conjuntura, que não é distinta daquela que está em todos os lugares, muito especialmente na imprensa. O próprio PT sabe que se está diante de uma verdade evidente.
Pedir cabeças? Cortar cabeças? Não são práticas que honrem a democracia, não é mesmo? Mas também não se trata de nada estranho ao PT. Como esquecer a tal lista negra de nove jornalistas, da qual honrosamente faço parte, elaborada pelo partido? Também para estes, o que se pedia era guilhotina.
Essa gente é o que é. E não é coisa boa!

Por Reinaldo Azevedo
 

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sábado, 24 de maio de 2014

PT E PCC tudo a ver, e não é de hoje.O dialogo abaixo faz parte de artigo do Reinaldo Azevedo de 06.02.2011. SP: deputado do PT reuniu-se com membros do PCC, diz jornal


Conversa entre dois integrantes não identificados do PCC interceptada às vésperas de um dos ataques em São Paulo

A: A chapa esquentou pra nóis, hein, irmão.

B: Por quê?

A: Olha o salve do dia aqui. Geral aqui, que eu acabei de pegar com o Cara Branca: “Todos aqueles que são civil, funcionário e diretores e do partido PSDB: xeque-mate, sem massagem. E todos os irmãos que se (incompreensível) será cobrado com a vida. Salve geral, dia 12/6″. Peguei ele meio-dia.

B: Fé em Deus. Você tá aí na quebrada, irmão?

A: Tô aqui na quebrada. Vem pra cá que nós vamos puxar esse bando. Eu vou arrumar um menino bom pra nóis derrubar esse baguio aí, tio.

B: Então, é o seguinte, irmão: vou ver se dá pra mim ir hoje praí.

A: Então, se não der, arruma umas ferramentas (armas) aí. Nem que seja uns oitão. Pra gente juntar o baguio aí e sair no bonde aí.

B: Tá. Firmeza

“É PRA ELEGER O GENOÍNO”

Maria de Carvalho Felício, a “Petronília”, então mulher de José Márcio Felício, ex-líder do PCC, transmite ao preso José Sérgio dos Santos, a quem chama de “Shel”, orientação repassada por um líder da organização sobre as eleições de 2002

Maria de Carvalho Felício: Ele mandou uma missão pro Zildo (piloto-geral de Ribeirão Preto). Vamos ver se o Zildo é capaz de cumprir.

José Sérgio dos Santos: Tá bom. Você quer passar pra mim ou dou particularmente pra ele?

Maria: Não, não. Ele quer festa (ataques) até a eleição. E é pra eleger o Genoíno. E, ser for o caso, ele vai pedir pro pessoal mandar as famílias não irem nas visitas pra votar, entendeu? Ele falou que um dia sem visita não mata ninguém. Ele falou: “Fica todo mundo sem visita no dia da eleição pra todo mundo votar pro Genoíno”.

Santos: Não, mas isso… Acho que todo mundo… A maioria das mulher de preso… Vai votar no Al? Nunca.

Maria: Então, é pra pedir isso. Se, por exemplo, a mulher vai, daí a mãe, a irmã tudo vota pro Genoíno. Se só a mulher que vota, então essa mulher não vai na visita e vota no Genoíno. É pra todo mundo ficar nessa sintonia: Genoíno.

Santos: E é dali que vem, né?

Maria: Isso. É o (incompreensível)

Santos: Tá bom.

Maria: Tá bom, então?

Santos: Tô deixando assim um boa-tarde aí. Se cuida agora. Vai descansar.
*

Quer ouvir a gravação, leitor? Clique aqui.

SP: deputado do PT reuniu-se com membros do PCC, diz jornal

O deputado estadual Luiz Moura (PT) reuniu-se, em março deste ano, com ao menos 13 integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a publicação, entre os membros do PCC que se reuniram com o parlamentar estava um dos criminosos acusados de furtar o Banco Central, no Ceará, em 2005. O encontro ocorreu na sede da Transcooper, zona leste da capital paulista, cooperativa da qual o deputado faz parte, segundo documentos da Junta Comercial de São Paulo.
Segundo o jornal, o encontrado foi monitorado pela Polícia Civil. Na reunião, teriam sido discutidos temas de interesse dos cooperados. De acordo com a investigação, 11 desses suspeitos de ligação com PCC não participam formalmente de atividades do setor.
A Polícia Civil foi até a sede para investigar ataques a ônibus, já que os policiais acreditam que o PCC tenha relação com os ataques. A polícia também investiga se o dinheiro da facção foi usado na compra de veículos de cooperativas da cidade.
Deputado já foi preso por roubo
Eleito em 2010 com mais de 100 mil votos, Moura foi preso e condenado por assalto a mão armada no início da década de 1990. O parlamentar ficou detido por um ano e meio, mas conseguiu fugir e ficou foragido por cerca de 10 anos.

domingo, 20 de abril de 2014

Varre, varre,varre vassourinha! Varre, varre a bandalheira! Que o povo já 'tá cansado De sofrer dessa maneira

Esta semana está calma, até agora não foi revelado nenhum escândalo, nenhuma nova revelação.Amanhã  será uma  tortura, muita angústia para a Dilma e o  PT, o feriadão  está terminando, e quem sabe se ela pudesse emendaria a semana com o dia de São Jorge, já que o dia de Santo  Expedito caiu  no  sábado de aleluia.
Oh céus!!!   Oh  Vida!!! Quem poderá salvar o  desgoverno da Dilma?
A Copa das Copas ?
Estádios e  obras inacabadas, sem contar com a  ira de  São Francisco,cuja transposição do rio  que  leva seu nome até agora  não saiu do  palanque, mas a grana ninguém sabe  ninguém viu.
De concreto o governo lulopetista só construiu o Porto de Mariel em  Cuba, e está construindo  uma usina na Nicarágua, a Venezuela  está um caos, os zumbís de Havana  estão  no  comando, e o  nosso governo  democrático que vive   falando de direitos humanos,tortura nunca mais, comissão da verdade, não diz  uma  só palavra a respeito, sem falar da Ucrânia  sitiada  pela  coletividade de ursos russos devidamente orquestrados pelo  rato branco  Putin que anda  dando mostras de suas verdadeiras  intenções já demonstradas na Siria e agora com o país vizinho.

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E por falar em Ucrania, me fez lembrar CHERNOBIL:
Chernobil: cinco fatos
Na manhã do dia 26 de Abril de 1986 ocorreu aquilo o que agora é considerada a maior catástrofe tecnológica - explosão do quarto reator da usina nuclear de Chernobil. Como resultado da explosão foi liberado 400 vezes mais radioativos do que no bombardeiro de Hiroshima. 

A  UCRÂNIA , poderia reverter essa  situação, e cobrar uma  indenização  bilionária  da Rússia por essa hecatombe  ocorrida em solo ucraniano quando  ainda  fazia  parte da extinta URSS.
Os eliminadores da catástrofe construíram muito rápido o sarcófago (uma espécie de "caixão" de betão, aço e chumbo), fiável para aquela hora, que impediu a propagação de substâncias radioativas dos destroços. Autoridades soviéticas ficaram com a ideia de substituir o sarcófago para um novo depois de 20 anos, mas nada foi feito Agora o sarcófago está a destruir-se gradualmente, a sua superfície coberta com rachaduras, cuja largura é suficiente para que um rato pudesse entrar.

Para construir o novo sarcófago é preciso mais de 2 bilhões de dólares. A Ucrânia não tem este dinheiro.
A União Europeia tem ou tinha uma estratégia de desenvolvimento para a  região de Chernobil.


Por isso acho, que na  minha santa  ignorância, a UCRÃNIA deveria rever  conceitos e  botar a RÚSSIA no pau.

Obs -Mais  uma  curiosidade  sobre CHERNOBIL:
O acidente nuclear de Chernobil ocorreu dia 26 de abril de 1986, na Usina Nuclear de Chernobil (originalmente chamada Vladimir Ilyich Lenin) na Ucrânia (então parte da União Soviética). É considerado o pior acidente nuclear da história, produzindo uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido, com a liberação de 400 vezes mais contaminação que a bomba que foi lançada sobre Hiroshima. Grandes áreas da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia foram muito contaminadas, resultando na evacuação e reassentamento de aproximadamente 200 mil pessoas.

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sábado, 12 de abril de 2014

PT - CASO DE POLICIA . . .


Para salvar as campanhas de Dilma, Gleisi e Padilha, o petista André Vargas pode reassumir o mandato »

andre_vargas_07 Sinal de desespero – Nas muitas reuniões realizadas nos bastidores da crise, a cúpula do PT tomou algumas decisões… 
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PT adota discurso malandro para tentar salvar o enrolado André Vargas e o próprio partido »

rui_falcao_02 Pano quente – Os brasileiros de bem precisam estar atentos, pois o Partido dos Trabalhadores, que com o passar…

PT cria estratégia para tumultuar julgamento de assessor pedófilo de Gleisi e testemunha sofre ameaças »

gleisi_hoffmann_42 Alta voltagem – Depois de melar a CPI da Petrobras, que por causa de manobra sórdida deve ser ampla,…

Sob o manto do PT, o Brasil se transformou em uma enorme teia de crimes ousados e correlatos »

corrupcao_17 Caso de polícia – Muito antes de chegar ao poder central, com a eleição de Lula, o PT já… 

Ucho.info
 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

POR QUE MINISTRO PROTELOU A PRISÃO DE JOÃO PAULO CUNHA?

Barbosa protelou decisão sobre prisão de João Paulo Cunha para não atrapalhar caça a Pizzolato


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O Presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, tinha pleno conhecimento da sigilosa investigação feita pela Interpol (envolvendo a Polícia Federal do Brasil, da Argentina, da Espanha e a Guarda de Finança da Itália) para localizar e prender Henrique Pizzolato – foragido após condenação a 12 anos e 7 meses de prisão por formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro. Foi para não atrapalhar a caça a Pizzolato que Barbosa não teve pressa em determinar a prisão do deputado João Paulo Cunha, antes das férias do Judiciário.

Barbosa foi comunicado por seus assessores de inteligência no STF que a Polícia Federal estava monitorando comunicações entre Pizzolato e a cúpula petista, principalmente alguns condenados na Ação Penal 470. Por sorte, a Interpol interceptou pelo menos uma ligação telefônica feita do Brasil para Pizzolato, na Itália, no dia 16 de janeiro. Quem ligou foi ninguém menos que o deputado João Paulo Cunha. Na interpretação da conversa interceptada pela Polícia Federal, Cunha teria pedido um depósito em dinheiro na conta de uma prima.

Tal ligação entre o deputado e o foragido foi fundamental para a polícia italiana localizar Pizzolato. Mas o ato fatal para pegá-lo – segundo versão vazada da investigação - foi uma doação de 50 mil euros feira na Europa para a conta, no Brasil, do ex-tesoureiro petista Delúbio Soares. O dinheiro veio em nome de italianos e marroquinos usados como “laranjas”. Agora, a Procuradoria Geral da República e a Polícia Federal, com a ajuda do Coaf, investigam se houve doações semelhantes para José Genoíno.

Os investigadores analisam dados de dois computadores apreendidos na casa do sobrinho de Pizzolato, no momento da prisão em Pozza de Maranello. A Interpol também investiga detalhes de viagens feitas por Pizzolato pela Europa – principalmente pela França e pela Suíça – para realizar transações bancárias. Caso se confirmem tais movimentações financeiras, haverá evidências de que Pizzolato teve ajuda dos companheiros petistas para fugir do Brasil com o objetivo de cuidar do que sempre fez: gerenciar recursos do esquema do Mensalão – e, possivelmente, de outras falcatruas.

No interrogatório à Guarda de Finança da Itália, Pizzolato repetiu a mentira de que é completamente inocente das acusações no processo do Mensalão e reiterou que “agiu apenas cumprindo ordens superiores como funcionário do Banco do Brasil” (do qual foi diretor de Marketing). Pelas investigações, Pizzolato continua fazendo parte do time. Seu descontentamento com a cúpula petista, no entanto, pode não ser uma mera encenação, como pode parecer á primeira vista. Pizzolato protagoniza, certamente, um jogo de pressão.  

O Alerta Total já tinha antecipado na edição extra de ontem que, em um cofre bancário no exterior, Henrique Pizzolato tem uma caixa com três HDs (Hard Disks) contendo um arquivo completo de todas as negociações feitas entre 2003 e 2007 com o esquema do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza. Pizzolato confia que tais documentos – que podem ser colocados à disposição das autoridades italianas – serviriam como seu “seguro de vida”.

Por isso, os petralhas não têm o menor interesse que Henrique Pizzolato seja extraditado pela Itália (país no qual tem cidadania). Farão de tudo para atrasar a resolução final pela justiça italiana. Enquanto isso, já corre nos bastidores do poder uma operação abafa para que dê em nada a investigação sobre a origem do dinheiro doado a Delúbio Soares e José Genoíno. Na tática de despiste, o presidente do PT, Rui Falcão, já entrou ontem com uma representação no STF contra Gilmar Mendes. Falcão alega que o ministro cometeu uma “ofensa à honra do partido, ao sugerir que houve lavagem de dinheiro nas doações a Delúbio e Genoíno”.  

domingo, 9 de fevereiro de 2014

As Damas de Branco e A Globo de Negro.




O artigo abaixo nem é tão recente assim, mas a ditadura Cubana já é uma velha senhora que desafia o tempo e continua firme e forte graças ao dinheiro injetado outrora pela URSS, mais recentemente pela Venezuela (que também já é uma ditadura) e agora é alimentada pela dupla Lula-Dilma os novos proto-ditadores brasileiros. Mas o artigo se torna interessante na medida em que recentemente a Globo News prestou uma singela homenagem aos 55 anos de ditadura implantada em Cuba pelos irmãos Castro e, na contra mão daquilo que deseja o governo Lula-Dilma - e a Globo segue essa regra serena e servilmente - o SBT exibiu no seu telejornal (08/02/2014) uma reportagem sobre as Damas de Branco (acesse o site aqui)que resistem e há 568 domingos seguidos, fazem seu protesto silencioso pelas ruas de Havana. Bom saber que nem todo o jornalismo no Brasil é formado por esquerdopatas esquizofrênicos que se espalham pelas redações dos principais jornais impressos (alguns até muito importante), revistas (algumas nem se dão ao trabalho de disfarçar o engajamento) e pelas emissoras de TV.


  

Artigo originalmente escrito para o Mídia Sem Máscara, por Ubiratan Iorio em 31/03/2010.





Quer conhecer um país? Procure saber se nele existem presos políticos. Se houver, não vale a pena sequer visitá-lo.
O verbo transitivo indireto dissidiar significa, segundo os dicionários, ser dissidente, divergir, dissidir. Vem do substantivo feminino latino dissensione, definido como divergência de opiniões ou de interesses, desavença, desinteligência, dissidência e, em sentido figurado, discrepância, contraste, oposição. Todas essas acepções têm uma coisa em comum: são detestadas pelos regimes totalitários de qualquer matiz ideológico, principalmente pelas ditaduras ditas "socialistas". Como a de Cuba, por exemplo.

Podemos perfeitamente divergir - com parentes dentro de nossa casa, com colegas no trabalho, com pessoas com quem encontramos na rua, com opiniões que são manifestadas em jornais ou na televisão - a respeito de qualquer assunto e isso é absolutamente normal, porque ter nossos próprios princípios faz parte do conceito de liberdade de consciência e de pluralidade, que são elementos da individualidade e da dignidade da pessoa humana. Mas nenhum regime realmente ditatorial jamais tolerou nem tolera a existência de dissidentes, de pessoas que, pensando por conta própria, se opõem aos que se apossaram do Estado e pretendem impor o seu próprio conceito de "felicidade" a toda a população.

As Damas de Branco de Havana - as mulheres cubanas que têm parentes presos pelo simples fato de discordarem do regime totalitário imposto por Fidel ao país e que passaram a fazer protestos públicos para que o governo dito "popular e democrático" os ponha em liberdade - merecem não apenas o nosso respeito: merecem o apoio de quem quer que preze as liberdades individuais e o próprio ser humano. Mulheres de coragem, que não temem a opressão, não têm medo de ameaças, não receiam a reação violenta da polícia castrista e querem proclamar ao mundo o que ele há muito tempo já sabe, apesar dos esforços da mídia gramsciana para esconder a podridão do regime cubano: que sufocar as liberdades individuais, que incluem a de opiniões, é um crime bárbaro contra o ser humano e que tais regimes não podem mais ter cabimento no mundo atual.

Cuba, China, Coréia do Norte, Vietnã do Norte, Irã e, no compasso atual, a Venezuela, bem como alguns acólitos latino-americanos do ridículo Chávez, são países que têm presos políticos, dissidentes. Pessoas que não concordaram com as atrocidades cometidas pelos que se apoderaram do Estado, a maior das quais o desrespeito à liberdade de consciência e de opinião. De minha parte, há muitos anos decidi que não poria os pés em Cuba enquanto o regime comunista continuasse dando as cartas. Não estou perdendo nada com essa atitude, embora torça para que os cubanos, oprimidos há cinco décadas, se libertem do sistema tirânico imposto por Castro na época da Guerra Fria.

Mas, enquanto as valorosas Damas de Branco rebelam-se destemidamente contra a tirania, pinçamos do jornal Estado de Minas a notícia publicada no último dia 26 de março: "Cerca de 150 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) ocuparam, na madrugada de ontem, a centenária fazenda Fortaleza de Sant'Anna, em Goianá, na Zona da Mata, a 287 quilômetros de Belo Horizonte. A propriedade de 4,2 mil hectares pertence aos descendentes da família Tostes, uma das fundadoras do município de Juiz de Fora. A coordenação do MST alega que um laudo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), emitido há dois meses, aponta que a fazenda é improdutiva" (frisemos que tal "argumento", como sempre, é apenas um pretexto para a agressão aos direitos de propriedade, pois o tal laudo não é verdadeiro). E prossegue: "Ocupamos para acelerar o processo de desapropriação. A propriedade não está cumprindo sua função social", justificou um dos coordenadores do MST.

Em outro trecho da notícia, o referido senhor alega que os proprietários da fazenda no século XIX eram donos de escravos, o que por si só já justificaria a invasão... Mesmo se houvesse argumentos para sustentar agressões a qualquer direito de propriedade estabelecido legalmente, trata-se de um raciocínio de um primarismo e de uma bronquice assustadores! E que revelam o que todos os que pensam com a própria cabeça já sabem, há bastante tempo, que é o fato de que a reforma agrária de que tanto falam não passa de mera fachada para encobrir o verdadeiro objetivo desses radicais, o de implantar um socialismo caquético,decrépito e comatoso no Brasil.

Prefiro não perder mais o meu tempo comentando as declarações do chefe dos invasores. Vou apenas salientar o contraste: enquanto em Havana um grupo valoroso defende o retorno da liberdade, aqui no Brasil esses verdadeiros bandos de desocupados, manipulados politicamente e que costumam ser carinhosamente tratados pela mídia de "movimentos sociais", lutam pelo ingresso na servidão! Os maquinadores do totalitarismo que estão por trás do MST são os mesmos que tentaram - e ainda tentam - empurrar goela abaixo dos brasileiros uma verdadeira aberração jurídica, econômica e ética, denominada eufemisticamente de PNDH-3.
Se você ama o Brasil e, mais do que isso, se ama a liberdade e respeita a verdadeira dignidade da pessoa humana, não fique quieto: apóie do jeito que puder as Damas de Branco e rechace veementemente, também de todas as maneiras que estiverem ao seu alcance, essas tentativas do MST e dos que, a pretexto de defender direitos ditos "humanos" (um pleonasmo claro), querem instituir em nosso país a servidão do indivíduo ao Estado.

A esperança dos que prezam a liberdade é que nenhuma ditadura é eterna. Podem durar décadas, mas um dia, terminam. O fim do regime cubano e a derrota de Chávez e de outros chefes totalitários é líquida e certa. Na antiga URSS, nem houve necessidade de disparar tiros. Bastou o esfacelamento natural do regime e o consequente clamor popular. Fidel, Raul, Chávez e outros súcubos da servidão sabem que seus regimes estão com os dias contados. Mais cedo do que se pensa - e do que desejam a mídia gramsciana e os "movimentos sociais" - a brisa suave da liberdade voltará a soprar sobre os milhões de seres humanos que oprimem.


Saudações efusivas às Damas de Branco!
Título original: As Damas de Branco e os invasores vermelhos de Goiana.
Fonte: Mídia Sem Máscara.
 

O artigo acima  foi  garimpado de  Blogando Francamente do CAntonio


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

GENOINO, O POBRE MISERÁVEL E VAGABUNDO, DOOU R$ 30 MIL PARA O POBRE E MISERÁVEL EX TESOUREIRO DO PT.

'Vaquinha' rende, e Genoino doa R$ 30 mil para Delúbio

Ex-tesoureiro do PT tem até sexta-feira para depositar em juízo 466.000 reais em multas impostas pela condenação no julgamento do mensalão

A "vaquinha" on-line organizada pelo PT para pagar a multa de José Genoino na condenação do mensalão rendeu tanto que a família do ex-deputado decidiu doar o dinheiro que sobrou para ajudar o amigo Delúbio Soares. Com o sucesso da operação de arrecadação para Genoino, o PT também montou um site para socorrer Delúbio, tesoureiro do partido quando o mensalão operava a todo o vapor.
Genoino conseguiu quase 700.000 reais para pagar a multa imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e foi o único mensaleiro até agora a quitar a multa calculada pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. A decisão de repassar 30.000 reais excedentes para Delúbio foi comunicada pela família do ex-presidente do PT: “Sabemos que a decisão do que deve ser feito com o excedente de uma campanha tão importante para nós, tão fundamental para mostrarmos que não estamos nem nunca estaremos isolados é algo difícil e complexa”.
Delúbio foi condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha e tem até sexta-feira para depositar em juízo 466.888 reais. Na semana passada, ele começou a trabalhar fora do presídio da Papuda como assessor da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Brasília, com salário de 4.500 reais mensais.

 veja

domingo, 14 de abril de 2013

A INFLUÊNCIA E O PODER DE TATCHER -Por Maria Lúcia Victor Barbosa

 A influência e o poder de Thatcher 

Foto do The Telegraph


Por Maria Lúcia Victor Barbosa

Na Inglaterra, onde se originaram fenômenos políticos, econômicos, sociais e culturais capazes de influenciar o mundo, a rainha Elizabeth I, a rainha Vitória e Margaret Thatcher foram mulheres notáveis que frente ao poder dele souberam se desincumbir com rara maestria.

Margaret Thatcher faleceu dia 8 deste abril, aos 87 anos, deixando um legado extraordinário. Sua firmeza, coragem e competência lhe acarretaram o ódio da esquerda e dos sindicatos que ela colocou de joelhos, mas a única mulher que se tornou primeira-ministra da Inglaterra e governou seu país por mais de 11 anos, nunca esmoreceu diante dos desafios e dificuldades. Como ela disse certa vez: “Eu não sou uma política de consenso”. “Eu sou uma política de convicções”.

Diferente da nobreza por sua origem plebeia, Thatcher proveio de um ambiente modesto. Saiu da lower middle class, sendo filha de um merceeiro e de uma costureira. Estudou em escola pública, o que não a impediu de conseguir uma bolsa de estudos que lhe permitiu fazer brilhantes estudos de química em Oxford antes de se encaminhar para o Direito, tornando-se depois especialista em questões fiscais.

Em 1959, depois de duas derrotas, foi eleita para a Câmara dos Comuns. Dois anos depois se tornou subsecretária de Estado para Questões Sociais. Em 1970 assumiu a pasta da Educação. Em 1975 se tornou líder do Partido Conservador, eleita pelos 276 deputados conservadores da Câmara dos Comuns. E a partir de1979 até o final de 1990, governou a Inglaterra como primeira-ministra tendo ganhado três eleições com ampla maioria.

Quando assumiu o comando da Inglaterra, Thatcher enfrentou um cenário economicamente muito difícil. O PT da Inglaterra, Partido trabalhista, seguindo a tradição socialista elevava os gastos públicos, recorria ao aumento dos salários, incrementava a estatização. Isto em meio a uma inflação de 25%, um crescimento pífio da economia e um milhão de desempregados, o que acarretava ondas de greves no setor público, deixava os políticos imobilizados e paralisava ainda mais a economia do país que sucumbia ao esquerdismo dos sociais-democratas e desenvolvimentistas.
Como analisou Gustavo Patu (Folha de S. Paulo – 09/04/2013): “A escalada dos gastos públicos elevava a inflação, a carga tributária e enfraquecia as empresas”. “A debilidade era enfrentada com proteção à Indústria e aos salários, demandando mais gastos e criando um ciclo vicioso”.

Thatcher partiu para o ideário liberal e pôs a casa em ordem. Enfrentou os sindicatos, privatizou e só deixou sobreviver setores produtivos que fossem lucrativos. Além disso, criou agências reguladoras fortes e independentes, priorizou a Educação e a Saúde.

A revolução liberal de Tatcher não só obrigou o Partido Trabalhista a se render a dogmas liberais, o que foi chamado de New Labour, como influenciou a transformação da esquerda em todo mundo. Inclui-se o governo tucano de FHC e, atualmente o governo petista com suas canhestras tentativas de privatizações apelidadas de concessões, sendo que o PT faz lembrar a letra de uma música de Alceu Valença: “nós somos cópias mal feitas”.

Ainda no plano externo Thatcher teve papel decisivo na derrocada da URSS e na queda do Muro de Berlim ao influenciar Mikhail Gorbatchov. Foi, portanto, peça fundamental numa parceria com o presidente norte-americano, Ronald Reagan, na importante vitória ocidental da guerra fria.

Outro episódio que demonstrou sua coragem e determinação ocorreu na guerra das Ilhas Falklands, promovida pela Argentina de modo grotesco e trágico. O Exército argentino se rendeu quase sem luta e quando o conflito terminou a frustração popular se voltou contra o governo Galtieri. De forma oposta, na Inglaterra o governo de Margaret Tatcher recebeu estrondosa vitória eleitoral. 
Que Cristina Kirchner pense duas vezes antes de prosseguir com sua patacoada com relação às Falklands.

Afirma, contudo, Roberto Simon (O Estado de S. Paulo, 09/04/2013), que Margaret Thatcher, “em sua autobiografia, ao se questionar sobre o principal feito de sua vida, não menciona a guerra das Falklands ou a mudança das bases da economia britânica, mas uma garota judia, Edith Muhlbauer, que ela ajudou salvar da brutal perseguição aos judeus e levar para a Grã-Bretanha quando Hitler anexou a Áustria, em 1938”. Posteriormente Edith veio para o Brasil e constituiu família. Diz sua filha, Betina Nokleby, que a família Thatcher salvou a vida de sua mãe.

No Brasil, com mais de 10 anos no Poder, o PT institucionalizou a corrupção e agravou a meritofobia. A primeira mulher presidente do país tornou-se não a mãe do PAC, mas a mãe da inflação e dos pibinhos. Isso significa que não basta ser mulher para automaticamente brilhar no poder. Tanto mulheres quanto homens, para governar têm que ser competentes, honestos e ter visão de bem comum. Isto Lady Thatcher tinha de sobra.

(*) Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

GOVERNO E FANTASIA

Governo e fantasia



Flávio Roberto Bezerra Ferreira, advogado (frbferreira@ig.com.br) Fonte:enviado por  e-mail pelo autor  em  02/01/2013 20:40

Certo dia estava com a minha filha ainda pequena, caminhando pelo centro de São Paulo, quando a atenção dela foi fisgada por um aglomerado de pessoas.  Ela me puxou pelo braço e nos aproximamos do grupo. Percebi que os transeuntes estavam diante de um ator performático, que, maquiado e devidamente fantasiado, permanecia absolutamente imóvel, como uma estátua representativa de divindade grega. A apresentação era tão convincente que minha filha perguntou o seguinte: “Pai, porque todos estão parados olhando essa estátua”? Nesse momento o artista fez um movimento brusco e assumiu outra posição, deixando a minha filha bem assustada. Eu a acalmei, explicando que ela não estava diante de uma estátua que se movia, mas sim, de um ator fazendo uma representação teatral de rua. Muito tempo passou desde então, até que recentemente esse fato aflorou de minha memória.

Estava lendo uma matéria a respeito da nova legislação que destina cotas nas universidades federais para estudantes que tiverem cursado todo o ensino médio em escolas públicas. No anúncio, o governo justifica a medida como necessária, e, até mesmo indispensável, pois nos vestibulares - devido a educação de baixa qualidade nos níveis fundamental e médio - os alunos provenientes de escolas públicas não estavam tendo condições de competir em pé de igualdade com aqueles egressos de escolas particulares, o que os afastava do ensino superior gratuito. A adoção do sistema de cotas seria, portanto, uma forma de praticar justiça social, além, é claro, de garantir melhor inclusão social. Muito se discutiu a respeito desse assunto, com acaloradas opiniões favoráveis e contrárias. Particularmente considero que não é a melhor forma de resolver o problema e, inclusive, nem será eficaz. Na realidade, sou de opinião que existe uma distorção na análise da questão, tendo em vista que o problema não é a dificuldade de acesso ao ensino superior para os alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas. Essa é uma mera consequência. O verdadeiro problema é a deficiência no ensino público básico, este sim, grande nódoa social, e que deve ser devidamente tratada. Ademais, não podemos esquecer que, como quase tudo na vida, o conhecimento segue etapas que não podem e nem devem ser suprimidas. Você precisa aprender bem as operações fundamentais da matemática (adição, soma, multiplicação e divisão) antes de estudar frações e álgebra, que por sua vez darão elementos para estudar equações, até que tenha condições de aprender complexos cálculos, indispensáveis para exercício de inúmeras profissões de nível superior. Você aprende as regras gramaticais e a escrita, sem isso, será impossível se comunicar de maneira satisfatória, bem como será difícil uma adequada leitura e interpretação de textos, tornando inviável o desempenho satisfatório em qualquer disciplina. Ora, o sistema de cotas quebra essa regra fundamental, nivelando de maneira artificial o acesso ao ensino superior, para pessoas com nível de conhecimento insuficiente para ingresso de maneira natural. Entretanto, esse acesso facilitado, não garante que os cotistas consigam um desempenho satisfatório nos cursos universitários. Segundo dados da ONG Todos Pela Educação, em 2009 o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) indicou que nenhuma das séries avaliadas (5º e 9º ano do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio) possuía 35% dos alunos com aprendizado adequado, seja em língua portuguesa, seja em matemática. Em outras palavras, mais de 65% dos alunos não estavam plenamente habilitados em português e matemática, e teriam dificuldade para ler e interpretar textos mais longos, bem como para executar cálculos matemáticos mais complexos. Nessas condições, como serão formados, por exemplo, os nossos futuros médicos e engenheiros? O nosso grande avanço social se dará quando o governo corrigir o descompasso do ensino público. Essa sim, uma solução definitiva, justa e igualitária, uma vez que vai garantir que a totalidade dos alunos das escolas públicas, concorram ombro a ombro com os das escolas particulares, sem discriminação alguma, e em todos os campos, e não apenas no quesito universitário. Nessa hipótese estaremos realmente caminhando para atingir a verdadeira Justiça e Inclusão Social.

Infelizmente temo que essas políticas do governo, usem questões sociais apenas para encobrir e/ou justificar o aparelhamento estatal. Quem sabe o sistema de cotas tenha sido mera justificativa para a criação de uma espécie de secretaria vinculada ao Ministério da Educação, o que implicaria na necessidade de indicar um secretário e todo o pessoal de apoio, bem como dotar um orçamento especial para o programa. Fico preocupado, pois nessa hipótese, os cargos seriam “loteados” entre a base de apoio do governo e os partidos aliados, e a verba seria distribuída entre as universidades segundo critérios obscuros de alinhamento dos reitores com o poder central. Seria lamentável. Verdadeira inversão de valores, uma vez que os justos anseios do povo brasileiro seriam mero escudo para a adoção de políticas partidárias mesquinhas, quando o correto seria uma política dedicada aos interesses da população.

Aliás, o aparelhamento do Estado através da distribuição de cargos parece que é a tônica na administração pública. O caso do ex-deputado federal José Genoíno é paradigmático. Ele exerceu o último mandato político entre 2007 e 2010. Depois quase não se ouviu falar dele. Entretanto, por ocasião do julgamento e condenação na Ação Penal 470 (Mensalão), o Brasil tomou conhecimento que ele, sem mandato no legislativo federal, não estava desamparado pelo poder central, uma vez que exercia a função de “Assessor Especial da Defesa”, cargo de confiança e, portanto, de indicação política, vinculado ao Ministério da Defesa. Não se sabe bem a necessidade que o país tem no momento de possuir um “Assessor Especial da Defesa”, afinal não estamos sob ameaça territorial de nenhuma outra nação e/ou qualquer outro risco que justifique tal aparato especial. Também não são conhecidas as qualificações exigidas do ocupante do referido cargo e nem se o indicado as possuía. Parece que nada disso importa. O que interessa é encontrar - e, se necessário, criar - bons e prestigiosos cargos públicos para todos os amigos do poder.  Por outro lado, na cidade de São Paulo, o prefeito eleito, ainda não empossado, já estabeleceu a criação de uma secretaria nova para promoção da igualdade racial. Ele vai entregar a pasta para um vereador da base que deu apoio durante a campanha política. Não há como negar a importância de ações visando uma melhor inclusão social de parcela da população, entretanto, algumas questões ficam em aberto: Será que atualmente já não existe uma secretaria municipal funcionando, com capacidade de executar os projetos de promoção de igualdade racial propostos pelo novo prefeito? O município de São Paulo está financeiramente preparado para suportar a criação dessa nova secretária sem comprometer o orçamento de outras secretarias, e sem afetar a qualidade de serviços atualmente ofertados pela prefeitura? O indicado tem capacidade administrativa  para gerenciar a nova secretaria? Nada disso está claro, porém, confirma que a rotina do “você me ajuda na eleição e eu vou retribuir com cargos e verbas”, vigora em todas as esferas do poder político. Esse tipo de “política”, que privilegia basicamente o grupo governante e seus apoiadores, nos faz lembrar a definição de “Elite”, conforme exposta no Dicionário Michaelis: “Elite: sf. Palavra adotada em quase todas as línguas modernas, para significar o escol da sociedade, de um grupo, de uma classe; escol, nata”. O Brasil tem justo anseio por um governo do povo, pelo povo e para o povo, porém, o aparelhamento estatal indica justamente o contrário, ou seja, que o nosso governo é uma verdadeira elite, que antes de qualquer interesse público, prioriza em primeiro lugar os interesses particulares dos seus membros e apaniguados.

Por outro lado, é inegável que a elite que governa o país usa o patrimonialismo como forma de garantir a união do grupo e a manutenção do “status quo” da hierarquia de poder. Caso fosse feita uma auditoria em empresas públicas como a Petrobras, em agências reguladoras como a ANAC, ANATEL, ANEEL, ANS ou em órgãos do aparato estatal, como IBAMA, FUNAI e fundos de pensão estatais (Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) que possuem patrimônios bilionários, o que o povo brasileiro encontraria? Quantos cargos de indicação política, assessorias, consultorias, bem como outras formas de exercer tráfico de influência seriam detectados? E com relação ao uso da máquina pública em benefício pessoal dos membros da elite governante? Esse aparelhamento estatal é benéfico para a Nação Brasileira ou serve apenas aos interesses da elite que ocupa o poder? No caso de instituição de fomento, como por exemplo, o BNDES, o mesmo tem uma política transparente para concessão de empréstimos, ou é seletiva, privilegiando determinados grupos e/ou pessoas ligadas ao aparato estatal com uma espécie de “carta branca” de acesso ao cofre?

Além do patrimonialismo, a elite que nos governa também deixa claro um viés anti-republicano e antidemocrático. De fato, um dos pilares de uma república democrática é o da tripartição de poderes, que devem ser totalmente independentes e autônomos. Ora, quando o loteamento de cargos, indicações políticas, liberações de verbas e tantas outras manobras são utilizadas como forma de cooptar o apoio parlamentar, garantindo no congresso uma base aliada dócil e solícita aos interesses do executivo, você golpeia a estrutura republicana do país, e, é claro, a democracia nacional. Com um legislativo submisso, faltaria apenas e tão somente vencer a resistência do Poder Judiciário, para assumir totalmente e sem freios o completo domínio do Estado. O processo de controle do Judiciário poderia começar, por exemplo, através de asfixia econômica, gerando desestímulo e perda do quadro de pessoal, dificultando a prestação jurisdicional, o que “justificaria” a aplicação de medidas saneadoras, e, é claro, de caráter controlador pelo Executivo e Legislativo. Além disso, quando decisões judiciais afrontarem os interesses da elite governante, a base partidária poderia ser açulada em protestos contra o Judiciário, de maneira a exigir decisões em “sintonia” com o poder central.

É verdade que essas mazelas acompanham a nossa república deste sempre. O grande Rui Barbosa, que teve inegável papel na proclamação da república, ao final de sua brilhante carreira política demonstrou grande tristeza com o governo de sua época. Em memorável discurso proferido na tribuna no Senado declarou: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. Essa foi a obra da República nos últimos anos. No outro regime, o homem que tinha certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre - as carreiras políticas lhe estavam fechadas. Havia uma sentinela vigilante, de cuja severidade todos se temiam, e que, acesa no alto guardava as redondezas como um farol que se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade”.

Entretanto, não é porque essa política espúria se arrasta desde o início de nossa República, que devemos continuar omissos. Na verdade, acho que é hora de uma completa mudança de paradigma na forma governar. Será que no momento não existe nenhum homem público capaz de empunhar e elevar a bandeira da moralidade, contra essas políticas governamentais iníquas, atentatórias aos nossos princípios republicanos e democráticos? E o nosso Judiciário não vai clamar em defesa do respeito a nossa Constituição Federal e da nação brasileira? Onde estão o Ministério Público e a OAB, que tanto lutam em prol das instituições do país, e em especial, na defesa dos direitos e garantias individuais do povo brasileiro? Vão assistir silentes ao apagar das luzes de nossa república? Que falta nos faz um grande Rui Barbosa, bradando veementemente contra os desmandos daqueles que usam o poder político quase que exclusivamente em benefício próprio!

Não há como negar que, tal qual o artista performático de rua, a grande sacada dos nossos governantes é o uso de uma excelente fantasia simulando um governo voltando para o povo, de maneira a encobrir a sua verdadeira natureza elitista, patrimonialista, anti-republicana e antidemocrática, porém, ao contrário do ator que ao final do dia retira os trajes e a maquiagem mostrando para todos a sua verdadeira face, a nossa elite não quer largar a sua fantasia de governo.

domingo, 9 de dezembro de 2012

terça-feira, 27 de novembro de 2012

TROFÉU PORTO SEGURO, DESSA VEZ ELE PERDE NÃO MAIS UM , MAS OUTRO DEDO;

PASSE LIVRE
Não é nada, não é nada, a primeira-dama do governo submerso sediado em São Paulo, Rosemary Rose Nóvoa, tinha passaporte diplomático, o documento mais banalizado do Itamaraty na República dos Calamares. Com ele na bolsa, Rose Nódoa acompanhou Lula - quando ainda presideus - em viagens a 23 países. Os roteiros das comitivas impediam que ela e dona Marisa Letícia dessem de cara uma com a outra.
 A DAMA SUBMERSA
Rosemary Nódoa que, nos telefonemas que trocava com Lula, chamava a primeira-presidenta Dilma Vana de "tia" era conhecida nos bastidores como a primeira-dama do governo submerso e, no âmbito mais geral, como a "Rainha dos Cartões Corporativos". A oposição não conseguiu nunca a sua convocação para prestar contas no Congresso porque o Palácio do Planalto não deixava.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

PT e PSDB disputam paternidade de ação contra Maluf no exterior

O secretário de Negócios Jurídicos da gestão Marta Suplicy (2001-2004), Luiz Tarcísio Teixeira Ferreira, disse ontem que a estratégia para o processo que determinou a repatriação de US$ 22 milhões desviados pelo ex-prefeito Paulo Maluf foi traçada na gestão da petista.

Ferreira reagiu à declaração de seu sucessor, Luiz Antonio Guimarães Marrey, titular da pasta em 2005 e 2006, quando José Serra (PSDB) ocupou a Prefeitura de São Paulo.
“A estratégia foi toda determinada no período da Marta”, afirmou Ferreira, que comandou a seleção do escritório contratado para defender a prefeitura no processo contra Maluf.

O ex-prefeito hoje é aliado do PT no plano municipal e do PSDB no governo estadual.

Blog da Joyce Hasselmann