Defesa confirma revista não autorizada ao avião de Amorim pela Bolívia em 2011
16.07.2013 | Atualizado em 16.07.2013 - 20:44
Logo após o episódio com o avião de Evo, a presidente Dilma Rousseff se manifestou, condenando de forma dura a ação dos países europeus
Folhapress
O Ministério da Defesa confirmou, hoje, que um avião
da FAB (Força Aérea Brasileira) que levou o ministro Celso Amorim à
Bolívia foi revistado por autoridades do país. No entanto, a inspeção
-que não foi autorizada pelo ministro, segundo nota da Defesa- teria
ocorrido em outubro de 2011 e não de 2012, como foi noticiado hoje pelo
jornal “Valor Econômico”, citando o site “Diário do Poder”, do
jornalista Cláudio Humberto. Portanto, a revista foi feita antes de o
Brasil conceder asilo, em maio de 2012, ao senador de oposição Roger
Pinto.
O político boliviano está até hoje na embaixada
brasileira em La Paz, aguardando um salvo-conduto por parte do governo
de Evo Morales para deixar o país em segurança rumo ao Brasil. O
Ministério da Defesa disse à Folha de S.Paulo que o motivo da inspeção
de 2011 não foi informado ao ministro Amorim. “Houve, no segundo
semestre de 2011, ações por parte de autoridades bolivianas que
configuraram violações de imunidade de aeronaves da FAB, uma delas
envolvendo o avião que levou o ministro da Defesa em viagem oficial à La
Paz no final de outubro de 2011”, diz o comunicado divulgado pelo
ministério.
Após a revista não autorizada, o Itamaraty, por meio
da embaixada do Brasil em La Paz, encaminhou uma “nota de reclamação” à
chancelaria boliviana. “No documento, a embaixada informou que a
repetição de tais procedimentos abusivos levaria à aplicação, pelo
Brasil, do princípio da reciprocidade”, diz o texto. Amorim viajou a
Santa Cruz de La Sierra em 3 de outubro de 2012 para a doação de dois
helicópteros da FAB ao governo da Bolívia.
O Ministério da Defesa garante que, nesta viagem,
não houve revista do avião da FAB. No começo de julho, o avião de Evo
Morales foi impedido de sobrevoar países europeus e teve de passar por
uma revista na Suíça sob a suspeita -segundo o governo boliviano- de que
estaria levando o ex-técnico da CIA Edward Snowden, procurado pelos
EUA.
Logo após o episódio com o avião de Evo, a
presidente Dilma Rousseff se manifestou, condenando de forma dura a ação
dos países europeus. “O constrangimento ao presidente Morales atinge
não só à Bolívia, mas a toda América Latina”, disse Dilma, na época.
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Se isso acontecesse em outros governos, não vou me referir aos militares não, mas sim ao governo Sarney, Itamar, provavelmente nem teríamos mais relações diplomáticas nem embaixada naquele país, pra quem o vagabundo do Lula baixou as calças no episódio da PETROBRAS, (Acompanhe a crise entre Petrobras e Bolívia)
01.05.2006- Morales decreta a nacionalização do setor de gás e petróleo e manda tropas militares ocuparem refinarias, inclusive a Petrobras. Essa invasão foi criticada pelas empresas e considerada marketing político 02.05 Lula diz que decisão da Bolívia é ato soberano do país e deve ser respeitada
15.02.07 Brasil e Bolívia chegam a um acordo que vai fazer o Brasil pagar até US$ 100 milhões a mais por ano. O preço de US$ 4,30 por milhão de BTUs não muda, mas o Brasil vai pagar um valor maior por componentes "nobres" do gás, como etano, gás liquefeito de petróleo e gasolina natural .
No inicio deste ano, PETROBRAS BOLIVARIANA - Retorno à Bolívia
PETROBRAS Vence licitação e volta a investir na Bolívia. Mercado prevê queda no lucro anual da PETROBRAS.
BOLIVIA HUMILHOU O GOVERNO BRASILEIRO VISTORIANDO AVIÃO DA FAB
O Ministério da Defesa negou hoje nota publicada pelo colunista Cláudio Humberto que o blog reproduziu sobre violação da soberania de um avião da Força Aérea Brasileira no final de 2012, mas informou que, no final do ano anterior, o governo de Evo Morales uma vez mais passou uma rasteira no Brasil — como fizera com o envio de tropas para instalações da Petrobras — fazendo exatamente isso: vistoriando um avião da FAB, a gloriosa FAB que teve participação heroica na II Guerra Mundial e que, pelos serviços prestados à população desde que existe, é um orgulho dos brasileiros.O ato de hostilidade dos bolivianos foi feito sem autorização do ministro da Defesa, Celso Amorim, mas, como reação, tudo o que o governo brasileiro fez foi encaminhar uma tímida e pusilânime “nota de reclamação” ao governo de Evo Morales.
Alguém aí se lembra de essa “nota de reclamação” ter sido pelo menos divulgada a nós, brasileiros?
O Brasil se curva aos governos bolivarianos, e em troca obtém esse tipo de atitude
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