"Condenamos fortemente o uso desproporcional da força por parte de
Israel na Faixa de Gaza", disse o Ministério das Relações Exteriores
brasileiro.
Na quinta-feira o Brasil retirou seu embaixador de Israel para
consultas, em protesto contra a operação das Forças de Defesa de Israel
(IDF) na Faixa de Gaza. Um comunicado publicado pelo Ministério das
Relações Exteriores brasileiro disse que o Brasil considera inaceitável "a
escalada de violência entre Israel e Palestina" . "Condenamos fortemente o uso
desproporcional da força por parte de Israel na Faixa de Gaza".
O Ministério do Exterior [de Israel] imediatamente reprovou o Brasil por
esse movimento.
"Esta é uma demonstração lamentável de por que o Brasil, um gigante
econômico e cultural, continua a ser um anão diplomático", disse Yigal Palmor, o
porta-voz do Ministério do Exterior .
"O relativismo moral por trás deste movimento faz do Brasil um parceiro
diplomático irrelevante, aquele que cria problemas em vez de contribuir para
soluções"
Durante a Operação Chumbo Moldado em 2008-2009, a Bolívia rompeu os laços
[diplomáticos] com Israel, e a Mauritânia, o único país árabe, além da Jordânia
e do Egito, que tinha relações com Israel, retirou seu embaixador para
consultas, um prelúdio do posterior rompimento de relações.
O Brasil foi um dos 29 países do Conselho de Direitos Humanos da ONU que
votaram na quarta-feira para investigar as ações de Israel em Gaza (17 países se
abstiveram, e só os EUA se opuseram). Uma autoridade israelense disse que o
representante do Brasil foi especialmente "mau" ao falar ao conselho.
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