Publicado em 15/04/2014
O
governo do PT expropriou do empresário Boris Gorentzvaig, fundador da
Petroquímica Triunfo, uma gigantesca planta industrial localizada no
interior gaúcho que produz matéria-prima para a produção de plásticos. A
Petrobras detinha 85% do capital da Triunfo. Os outros 15% estavam nas
mãos da família, cujo patriarca, Boris (falecido em 2012), foi o
pioneiro na implantação do Polo Petroquímico do Sul, no fim da década de
70. Logo que a Triunfo começou a operar, nos anos 80, a Petrobras e os
Gorentzvaig se desentenderam. Desde então, entraram em litígio judicial
para saber quem deveria comandar a Triunfo. Para encerrar o litígio, o
juiz Mauro Gonçalves, responsável pela causa, propôs que a estatal
vendesse sua parte aos Gorentzvaig por 250 milhões de reais.
A Petrobras topou sair do negócio, mas cobrou um valor maior por sua participação: 355 milhões de reais. Os Gorentzvaig concordaram com o novo preço. Entretanto, logo depois, a Petrobras desistiu do acordo alegando que já havia passado muito tempo desde que a empresa fizera a contraproposta e "razões estratégicas" impediam a conclusão do negócio. A empresa também reclamou do pedido de due diligence (investigação contábil, jurídica e econômica) feita antes do fechamento de grandes negócios. Para ela, a due diligence iria "embolar o meio de campo".
Meses depois, a Petrobras decidiu repassar a Triunfo para outra empresa, a Braskem (controlada pela Odebrecht, a mesma empresa envolvida em diversos negócios escusos com o governo PT, como o Porto de Mariel em Cuba), da qual é sócia minoritária, por 118 milhões de reais pagos em ações. Preferiu, portanto, receber *118 milhões de reais em ações por 100% da Triunfo* aos *355 milhões de reais em dinheiro por 85% da mesma empresa que seriam pagos pelos Gorentzvaig*. Os Gorentzvaig, minoritários na petroquímica, foram obrigados a sair do negócio e aceitar ações da Braskem em troca de sua participação. "Entregaram a Triunfo para a Braskem".
A Braskem-Odebrecht já era dona do polo petroquímico da Bahia e da refinaria paulista de Paulínia, e assim monopolizou o setor petroquímico do país. Dilma Rousseff era a Presidente do Conselho de Administração da Petrobras.
A Petrobras topou sair do negócio, mas cobrou um valor maior por sua participação: 355 milhões de reais. Os Gorentzvaig concordaram com o novo preço. Entretanto, logo depois, a Petrobras desistiu do acordo alegando que já havia passado muito tempo desde que a empresa fizera a contraproposta e "razões estratégicas" impediam a conclusão do negócio. A empresa também reclamou do pedido de due diligence (investigação contábil, jurídica e econômica) feita antes do fechamento de grandes negócios. Para ela, a due diligence iria "embolar o meio de campo".
Meses depois, a Petrobras decidiu repassar a Triunfo para outra empresa, a Braskem (controlada pela Odebrecht, a mesma empresa envolvida em diversos negócios escusos com o governo PT, como o Porto de Mariel em Cuba), da qual é sócia minoritária, por 118 milhões de reais pagos em ações. Preferiu, portanto, receber *118 milhões de reais em ações por 100% da Triunfo* aos *355 milhões de reais em dinheiro por 85% da mesma empresa que seriam pagos pelos Gorentzvaig*. Os Gorentzvaig, minoritários na petroquímica, foram obrigados a sair do negócio e aceitar ações da Braskem em troca de sua participação. "Entregaram a Triunfo para a Braskem".
A Braskem-Odebrecht já era dona do polo petroquímico da Bahia e da refinaria paulista de Paulínia, e assim monopolizou o setor petroquímico do país. Dilma Rousseff era a Presidente do Conselho de Administração da Petrobras.
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