Esquecendo o 31 de março de 1964
Por Valmir Fonseca
Autoridades civis e, pasmem, militares aconselharam
(?), determinaram (?) para que esquecêssemos o dia 31 de março de 1964.
Missão impossível.
Como apagar uma magna data?
À época um tsunami de subversão assolava
a nossa terra.
Era a débâcle anunciada.
Os comunistas exultavam. Havia um forte mau cheiro
de marxismo no ar.
A sociedade estupefata assistia às escandalosas
demonstrações de que o caos e a desordem assenhoreavam - se do País.
Contudo, as Forças Armadas estavam atentas e
acompanhavam cautelosas um avanço que se apresentava como inexorável através do
mundo.
Diversas nações haviam soçobrado pela força das
armas, pelas artimanhas políticas, pelos interesses pessoais, e parecia que
aqui, a terra brasileira seria engolfada pela ambição ideológica de indivíduos
que idolatravam o comunismo.
Adeptos de Marx, adoradores de Trotsky, de Stalin,
de Mao, de Fidel julgaram que havia chegado o seu momento. Era a hora de sua nomenklatura apoderar
- se do poder.
Os indícios de sua vitória eram gritantes.
Mas eis que de repente, cidadãos e cidadãs emergem
nas ruas e uma indignação presa na garganta de pessoas esclarecidas é solta no
ar.
Nos quartéis, o silêncio que antecede aos atos de
coragem.
Depois, abertamente, opondo - se ao movimento
comunista, como uma luz acesa por corajosos revolucionários, resplandece uma
revolta, é a contrarrevolução que, gloriosa, imponente, em apoio à sociedade
desprotegida, sai às ruas.
Foi em 31 de março de 1964.
“Apaguem aquela data, esqueçam aquele dia”, dizem
os hipócritas, os coniventes e os abonados pelos dominantes.
Esforçamos - nos para cumprir as ordens recebidas,
mas qual, por mais disciplinados que sejamos a data é tão significativa para
todos nós, que ela nos vem à lembrança, inesquecível, majestosa, pois sublinha
o caráter do Exército Brasileiro, a sua determinação de defender à Pátria.
Portanto, como esquecer?
Esquecer, apagar da memória é ter vergonha, é
repudiar, é desprezar.
Certamente, alguns conseguiram.
NÓS, NÃO!
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Presidente do
Termuna, é General de Brigada Reformado.* * *
É com esse tipo de carro que se recolhia o lixo comunista das ruas do país.
A foto é da VERANEIO usado no filme do Lula.
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