“Se
estivermos na terra para nos corrigir, por lógica vamos errar e cair
até aprender.
Pelo que entendo, errar é a única forma para perceber onde
tenho que me corrigir.
Se não erramos, não existe correção, sem
correção, não existe mudança e sem mudança não existimos.
Então os erros
e as quedas nos favorecem?
Sim, e muito, dependendo do que fazemos com
elas.
Se considerarmos os erros como oportunidades para transformação
positiva, quanto mais erramos, melhor para nós.
Obviamente estou falando
de diferentes erros.
Porque errar na mesma questão significa que a
lição não foi aprendida, estamos só repetindo o erro, ficando estagnados
na evolução.
Não devemos esquecer que, quando erramos, fazemos muito
estrago, tanto para nós como para os outros.
A idéia de se corrigir
ajuda a humanidade toda, nos favorece a todos. Fazer estrago prejudica a
todos, seja em pensamento, palavra ou ação.
O estrago que fazemos em
nós mesmos prejudica o outro e o que fazemos ao outro prejudica não só a
ele, mas a todos.
Um exemplo excelente que mostra claramente como todos
saímos prejudicados pelo estrago de um trata de uma turma indo de
barca, na barca cada um tinha seu lugar. Um adolescente decide fazer um
buraco embaixo do lugar dele. Um adulto se aproxima pedindo para não
fazer o buraco, a resposta do adolescente foi “por que não? Estou só
fazendo buraco no meu lugar!” Todos vão afundar, o nosso lugar na terra
não é individual, somos todos um. Então, o que fazer quando erramos para
amenizar o máximo possível o estrago já feito?
Existe uma fórmula de quatro passos que nos ajuda, se bem feita, a conscientizar nossas ações e amenizar o estrago:
1. Identifique e reconheça o erro.
2.
Sinta e identifique o estrago feito, todas as “vítimas” do seu estrago,
você se incluindo. Relembre a cena, todos os envolvidos, imaginar o
sofrimento causado em nós e nos outros.
3. Refaça o cenário mentalmente de forma proativa e com a correção.
4. Se comprometa consigo mesmo a não fazer mais o mesmo erro. Arrependimento real.
Resumindo,
erros e quedas não são o problema. A questão é: o que fazemos a
respeito, qual nossa conduta ao errar? Conseguimos mesmo o
arrependimento para não voltar a fazer mais?
Arrependimento real é milagroso, mas isso é outro tema a tratar....
Muita Paz,
Anna Barkblom”
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