Em novembro de 2011, postei este mesmo artigo em várias partes, como perdi todo o arquivo, estou aqui reproduzindo novamente a história desse farsante, criminoso, assassino, carniceiro Che Guevara.
O verdadeiro Che Guevara
por
Humberto Fontova,
Há quase 42 anos,
Ernesto "Che" Guevara recebeu uma grande dose de seu próprio remédio.
Sem qualquer julgamento, ele foi declarado um assassino, posto contra um
paredão e fuzilado. Historicamente falando, a justiça raramente foi
tão bem feita. Se o ditado "tudo o que vai, volta" expressa bem uma
situação, é esta.
"Execuções?", gritou Che Guevara enquanto discursava na glorificada
Assembléia Geral da ONU, em 9 de dezembro de 1964. "É claro que
executamos!", declarou o ungido, gerando aplausos entusiasmados daquele
venerável órgão. "E continuaremos executando enquanto for necessário!
Essa é uma guerra de morte contra os inimigos da revolução!"
De acordo com O Livro Negro do Comunismo,
escrito por estudiosos franceses de esquerda (ou seja, dificilmente uma
mera publicação "direitista" ou de "fanáticos anticastristas de
Miami"), ocorreram 14.000 execuções por fuzilamento em Cuba até o final
de década de 1960. (Slobodan Milosevic, não custa lembrar, foi a
julgamento por ter ordenado 8.000 execuções. A mesma ONU que aplaudiu
delirantemente a orgulhosa declaração de Che Guevara condenou Milosevic
por "genocídio").
"Os fatos e números são incontestáveis", escreveu ninguém menos que o New York Times,
ícone da esquerda, sobre o "Livro Negro do Comunismo". Jose Vilasuso,
um cubano que à época era promotor dos julgamentos comandados por
Guevara, fugiu horrorizado e enojado com o que presenciou. Ele estima
que Che promulgou mais de 400 sentenças de morte apenas nos primeiros
meses em que comandava a prisão de La Cabaña. Um
padre basco chamado Iaki de Aspiazu, que sempre estava à mão para ouvir
confissões e fazer a extrema unção, diz que Che pessoalmente ordenou
700 execuções por fuzilamento durante esse período. Já o jornalista
cubano Luis Ortega, que conheceu Che ainda em 1954, escreveu em seu
livro "Yo Soy El Che!" que o número real de pessoas que Guevara mandou
fuzilar é de 1.892.
Em seu livro, Che Guevara: A Biography,
o autor Daniel James escreve que o próprio Che admitiu ter ordenado
"milhares" de execuções durante o primeiro ano do regime de Fidel
Castro. Felix Rodriguez, o agente cubano-americano da CIA que ajudou a
caçar Che na Bolívia e que foi a última pessoa a interrogá-lo, diz que
Che, em sua última conversação, admitiu "algumas milhares" de
execuções. Mas fez pouco caso delas, dizendo que todas as vítimas eram
"espiões imperialistas e agentes da CIA".
"Eu não preciso de provas para executar um homem", gritou Che para um
funcionário do judiciário cubano em 1959. "Eu só preciso saber que é
necessário executá-lo!"
As vítimas do regime fidelista, os "inimigos da revolução", foram uns
dos mais empreendedores e valentes lutadores do século XX, junto com os
Guerreiros da Liberdade Húngaros. Eles lutaram valente e
desesperadoramente, mesmo sabendo que praticamente não tinham chances.
Eles lutavam até a última bala; e, normalmente, lutavam até a morte. No
final, eram capturados, amordaçados e fuzilados por Che e seus
seguidores.
Os poucos sobreviventes vivem hoje em lugares como Miami e Nova
Jersey, e podem ser considerados os prisioneiros políticos mais longevos
e sofridos da história moderna. Porém, se você procurar sobre a
história deles na grande mídia, sua empreitada será em vão. Afinal,
eles lutaram contra a fina flor do esquerdismo chique. Sendo assim, o
heroísmo deles não é considerado um drama politicamente correto.
Por outro lado, a revista Time, por exemplo, classificou
honrosamente Che Guevara como uma das "100 Pessoas Mais Importantes do
Século". Não satisfeitos com tão incompleto louvor, também o colocaram
na seção "Heróis e Ícones", ao lado de Anne Frank, Andrei Sakharov, Rosa
Parks e Madre Teresa. Daqui em diante, as ironias vão ficando mais
ricas.
A mais popular versão da camiseta e do pôster de Che, por exemplo,
ostenta o slogan "Lute Contra a Opressão" sob sua famosa face. Essa é a
face de um homem que fundou um regime que encarcerou mais de seu
próprio povo do que Hitler e Stalin, e que declarou que "o
individualismo deve desaparecer!". Em 1959, com a ajuda dos agentes
soviéticos da GRU, o homem celebrado naquela camiseta ajudou a fundar,
treinar e a doutrinar a polícia secreta cubana. "Sempre interrogue seus
prisioneiros à noite", ordenava Che a seus capangas. "A resistência de
um homem é sempre menor à noite". Hoje, um mural com o retrato de Che —
o maior do mundo — adorna o Ministério do Interior, que é o
quartel-general da KGB cubana — a polícia secreta treinada pela STASI.
Nada poderia ser mais apropriado.
O boxeador Mike Tyson costumava comemorar suas vitórias erguendo seus braços em triunfo. Em
2002, ele visitou Cuba e tatuou uma enorme imagem de Che em seu torso.
Desde então, ele tem sido horrível e impiedosamente surrado em
absolutamente todas as suas lutas, um processo que é uma mímica perfeita
do histórico de combate de seu ídolo. Que Mike Tyson aprenda: Che era
de fato muito proficiente em castigar seus inimigos, milhares deles, mas
somente após estes estarem devidamente amarrados, amordaçados e
vendados — e creio que a Federação Nacional de Boxe não vai permitir
isso.
Quando a intelligentsia e todo o beautiful people
presente no Festival de Cinema de Sundance (que incluía variedades como
Al Gore, Sharon Stone, Meryl Streep e Paris Hilton) explodiu numa
extasiante ovação ao filme Diários de Motocicleta,
eles estavam aclamando um filme que glorificava um homem que havia
encarcerado ou exilado os melhores escritores, poetas e cineastas
independentes de Cuba, ao mesmo tempo em que transformava a imprensa e o
cinema — tudo sob a mira de metralhadores tchecas — em agências de
propaganda do regime stalinista.
O produtor executivo do filme, Robert Redford (que sempre inicia os
festivais discursando longamente sobre a importância da liberdade
artística), foi obrigado a exibir o filme para Fidel Castro e para a
viúva de Che (que chefia o Centro de Estudos Che Guevara, em Cuba) antes
de seu lançamento oficial, para ver se ambos aprovariam o resultado.
Até onde se sabe, não houve gritos e protestos de "censura!" e
"vendido!" para Redford.
As tietes de Che são muitas e variadas. Christopher Hitchens, por
exemplo, se maravilha com a "indomável rebeldia" de Che e nos assegura
em seu mesmo artigo no New York Times que "Che não era um
hipócrita". "1968 na verdade começou em 1967, com a morte de Che",
reconta Hitchens. "Sua morte significou muito pra mim, e para muitos
como eu, na época. Ele era um modelo para todos".
Johnny Depp gosta de ostentar o rosto de Che em seus pingentes,
blusas e bandanas. Tivesse ele nascido duas décadas antes em Cuba e
tentasse ostentar esse estilo rebelde que lhe é peculiar, certamente
teria sido enviado para um campo de concentração, onde seria obrigado a
cavar fossos e túmulos — um sistema que foi criado pela primeira vez na
América Latina exatamente pelo homem glorificado em seus adornos.
Já o célebre historiador Benicio Del Toro, que acaba de estrelar um
filme no papel de seu herói, diz que "Che foi um daqueles caras que
falavam e faziam. Era coerente. Sempre tem algo de cool em pessoas assim. Quanto mais vou conhecendo Che, mais o respeito".
Aparentemente Del Toro se entusiasmou tanto com a imagem cool de Che que esqueceu-se de examinar seu histórico, como comprova esse constrangedor vídeo em que uma jornalista cubana radicada em Miami humilha Del Toro, expondo toda sua ignorância sobre o passado de Che.
Nenhuma pessoa em seu perfeito juízo vestiria uma camiseta estampando
o rosto de Che. E nenhuma pessoa decente toleraria essa camisa em seus
arredores. Porém, a gravura de Che Guevara é considerada a imagem mais
reproduzida do século, embelezando desde camisetas e pôsteres, até
biquínis e skates, passando por celulares e fraldas. Hollywood o
glorifica em grandes produções e a revista Time o celebra como um ícone da mesma grandeza de Madre Teresa.
CONTINUA . . .
Quem foi Che Guevara?
Mas como um sujeito horrendo, vazio, estúpido, sádico e epicamente idiota conseguiu um status tão icônico?
Cuba antes da revolução
O mito popular é que Cuba era um país com uma economia desintegrada e que Fidel melhorou a vida dos cubanos. Será?
A Cuba de Fidel
A influência que Fidel Castro exerce sobre a intelligentsia só
pode ser descrita como mágica, o que torna qualquer avaliação pública
de seu regime por esses iluminados completamente despida de lógica
Os feitos de Che
Ernesto "Che" Guevara era o vice-comandante, o carrasco-chefe e o
principal contato da KGB em um regime que proibiu eleições e aboliu a
propriedade privada. A polícia desse regime, supervisionada pela KGB e
empregando a tática da "visita da meia-noite" e do "ataque pela manhã",
capturou e enjaulou mais prisioneiros políticos em proporção à população
do que Stalin e executou mais pessoas . . .
Dois heróis
Zoila Aguila
Em sua campanha de realocação e concentração de prisioneiros — que
apequenava tudo que os britânicos fizeram aos Bôeres — os garbosos
comunistas saquearam centenas de milhares de cubanos, despojando-os de
suas casas e agrupando-os em campos de concentração no lado oposto de
Cuba. Tive a oportunidade de entrevistar várias dessas famílias
"realocadas".
Tony Flores
Após chegar a Havana em janeiro de 1959, Che Guevara imediatamente percebeu que o fosso ao redor da fortaleza La Cabaña era uma cova perfeita para jogar seus executados. Em Babi-Yar, em Kiev, a SS de Hitler teve de cavar suas fossas. Em La Cabaña, Che Guevara havia encontrado uma já pronta.
O fim de Che
Durante todo esse processo, o argentino estava ajudando seu mentor
cubano a estabelecer um controle feudal e pessoal que se comprovaria
bastante duradouro. Porém, o que pouco se comenta é que a utilidade do
argentino para seu mentor não era absolutamente nada duradoura — e logo
seu "martírio" passou a ser habilmente planejado.
Paulo Santos 9/10/2012 15:19:50
ResponderExcluirO fato é que nem Fidel aguentou o porco fedorento e o incentivou a espalhar a "revolução" pela AL. E de tão incomPeTente e mediocre que era, quando de sua captura, em vez de morrer lutando, se entregou gritando -Não me matem, eu sou Che Guevara e valho mais vivo para voces. Eis aí o "grande homem" das pessoas nanicas.
Papinho de Direitista afetado pelos EUA.
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