Uma república socialista?
Se os serviços públicos são geridos por
empresas particulares, ou pelo governo, é uma questão de eficiência. Não
é de ideologia política. Mas não esqueçamos que os serviços públicos
“gratuitos” alguém os precisa pagar. A passagem de ônibus eu posso pagar
do meu bolso, diretamente para a companhia particular, que presta esse
serviço. Ou eu entrego essa mesma contribuição ao governo, para que ele a
administre. Não existe jantar gratuito.
O socialismo sempre fascinou a
mente humana, porque parece ser mais justo, e atender melhor à parte
mais pobre da humanidade. Isto, precisamente, sempre foi o ponto fraco
do capitalismo: não ter plano de salvação para os perdedores. Mas o
socialismo carrega consigo uma mancha execrável. Não é capaz de
respeitar o que é inerente ao ser humano, que é a sua liberdade.
Como
não conseguirá jamais se estabelecer com a concordância dos cidadãos,
precisa se impor à força. As cabeças de quem pensa, e é cioso em
permanecer livre, rolam inexoravelmente. Esse regime é o mais
catastrófico da história, tendo assassinado mais de 80 milhões de
rebeldes. Tornou-se uma mancha na história da humanidade.
No Brasil, alegremente estamos correndo
para os braços das ditaduras. Sem pejo nenhum, e sem falsete no rosto
dos nossos dirigentes, temos relações diplomáticas preferenciais com
nações, onde as liberdades individuais são uma quimera. As visitas
oficiais a certos países, de visceral princípio socialista, são uma
constante. A importação de médicos estrangeiros (não quero duvidar de
sua competência profissional), tem como objetivo acostumar nossa
população com as belezas do socialismo.
Os gastos financeiros com
doações em favor de nações mais pobres (todas socialistas), são uma
constante. Os Black Blocs, quebrando com grande satisfação os Bancos,
mostram que já estão infectados com esse vírus, francamente anti-livre
mercado. Os que querem os serviços públicos todos gratuitos, vivem de um
delírio deplorável. Tudo está sendo feito à luz do sol. Os condutores
da nação terão o direito de dizer: “eu avisei”. É muito provável que
entre os condenados pelos crimes do mensalão, já se encontrem aqueles
que, no futuro, serão os dirigentes da Nação.
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