Efeito Gleisi: Paraná recebe R$ 140 mil para socorro às vítimas das chuvas, SC leva R$ 5,38 milhões
Barbie de camelô – Que Gleisi Hoffmann é uma ode à incompetência todos os brasileiros sabem, mas a perseguição a que o Paraná é submetido por obra do Palácio do Planalto é inaceitável.Gleisi sonha em tomar o governo do Paraná e por isso está apostando na estratégia rasteira da terra arrasada, como forma de minar seu principal adversário na corrida ao Palácio Iguaçu, o governador Beto Richa (PSDB), que, é bom lembrar, está longe de ser um parente de Aladim, o gênio da lâmpada maravilhosa.
Se retaliação ao Paraná não causa espanto entre os paranaenses, a novidade do momento é que a denúncia da perseguição de Gleisi ao próprio Estado foi assumida pelo grupo que apóia a candidatura do senador Roberto Requião (PMDB), político cujo currículo dispensa maiores apresentações.
A acusação de Requião baseia-se em fato inquestionável e comprovado por números. Paraná e Santa Catarina foram atingidos por enchentes catastróficas nos últimos dias, mas o tratamento dado aos dois estados foi radicalmente diferente. Os paranaenses receberam R$ 140 mil de recursos federais, enquanto os catarinenses levaram R$ 5,38 milhões, ou seja, 38 vezes mais.
Considerando o fato de que Paraná registra até o momento 422 mil pessoas afetadas pelas enchentes, a ajuda financeira federal, se repartida entre a população de flagelados, caberia R$ 0,33 centavos a cada um. O cinismo de Gleisi foi tamanho, que ela teve a desfaçatez de ir até o Palácio Iguaçu, sede do Executivo paranaense, juntamente com o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, para liberar essa “quantia ridícula”.
As rusgas do governo do Paraná com Gleisi Hoffmann começaram em junho de 2011, quando a senadora foi nomeada para a Casa Civil de Dilma Rousseff. Desde então, as dificuldades do estado com o governo federal só cresceram. O Paraná é o único estado brasileiro que não recebeu os recursos do Proinveste, linha de crédito, criada em 2010, para minimizar os efeitos da crise de 2008.
Embora o estado tenha inclusive recorrido à Justiça para liberar tais recursos, conseguindo três liminares favoráveis no Supremo Tribunal Federal, o desgoverno petista de Dilma continua arrumando artifícios e balbuciando firulas para segurar o dinheiro. É o estilo petista de fazer política levado às últimas consequências.
Reinações de Narizinho
Gleisi Hoffmann só esteve ministra por questões partidárias, pois sua incompetência, turbinada pela soberba, é conhecida do Oiapoque ao Chuí. Quando fez piada com escolha de Gleisi para a Casa Civil, o então ministro Nelson Jobim (Defesa) não estava errado, apesar de ter perdido o cargo por falar a verdade.
Arrogante e fiel exemplar do comunista que se esbalda nas benesses do capitalismo, Gleisi tem se mostrado incapaz até mesmo na escolha de assessores e aliados políticos. Enquanto ministra da Casa Civil, a petista levou o pedófilo Eduardo Gaievski para assessorá-la na pasta, sendo responsável pelas políticas do governo federal dedicadas aos menores. Em suma, Gleisi Hoffmann colocou a raposa para tomar conta do galinheiro.
Não bastasse ter guindado um pedófilo à condição de assessor especial, Gleisi elegeu André Vargas para ser o coordenador de sua campanha ao governo do Paraná. Não demorou muito e Vargas foi flagrado pela Polícia Federal, durante a Operação Lava-Jato, em relações nada republicanas com o doleiro Alberto Youssef, preso em Curitiba.
Fora isso, a senadora petista exala o perfume fétido do autoritarismo. Para não ver suas trapalhadas noticiadas neste site, Gleisi decidiu processar o editor, em ato descabido que remete à censura que reinou na era plúmbea brasileira. Como se o Brasil não fosse uma democracia e por aqui não existisse uma legislação vigente, Gleisi optou por processar o jornalista fora do domicílio do mesmo.
O Paraná é um dos mais importantes estados brasileiros e não merece passar por momento tão pobre em termos políticos. Nas eleições de outubro próximo, os paranaenses devem estar cientes de que é preciso escolher o menor dentre os males que se apresentam na cena política. Até porque, nenhum dos candidatos convence ou inspira confiança.
UNCHO.INFO
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